Dassault Aviation Desmente Transferência de Tecnologia do Caça Rafale ao Brasil

O grupo aeronáutico francês Dassault Aviation desmentiu na manhã de segunda-feira, 16 Outubro, a existência de discussões com a empresa brasileira Embraer com o propósito de fabricar no Brasil os aviões de combate Rafale para as forças armadas locais, informação publicada segunda-feira pelo jornal Les Echos.

"Desmentimos categoricamente estas informações. Estão sem fundamento. O caça Rafale não está na agenda de negociações com o Brasil", informou um porta-voz de Dassault Aviation."

De acordo com o diário econômico,
"o construtor de aviões francês estuda com Embraer a possibilidade de fabricar o caça para atender as necessidades das forças armadas do país, incluindo transferência de tecnologia." Les Echos cita uma fonte próxima do grupo que indica: "O processo já começou, estamos detalhando as necessidades brasileiras".

"A Dassault tinha adquirido uma participação acionária de 5,67% do capital de Embraer em 1999, com o objetivo de propor o Mirage 2000 à Força Aérea Brasileira dentro do programa para renovar a sua frota de aviação de combate equipada há muito tempo com o Mirage III francês.

Após a eleição de Lula(2002), o governo brasileiro deixou encerrar o prazo de validade das propostas (31 de Dezembro de 2004) sem escolher nenhum dos cinco modelos que competiam: Embraer (Brasil)/Dassault (França) com o Mirage 2000 BR; Avibras (Brasil) associado aos russos do consórcio Rosoboronexport, fabricante do Sukhoi SU-35; Lockheed Martin, fabricante do avião americano F-16C/D; o consórcio sueco- britânico Saab/BAe, com o protótipo Gripen JAS-39; e o russo Rac Mig, com MIG-29.

Em Março de 2005, o diário O Estado da São Paulo, citando oficiais do comando da Força Aérea, considerava que o Brasil poderia finalmente escolher o caça Rafale, no âmbito de uma cooperação entre a Dassault e a Embraer.

No momento, o Brasil supriu sua necessidade ao adquirir à França uma dúzia de Mirage 2000C/B dos estoques do Armée de l´Air . De acordo com o Les Echos, o programa de modernização da frota poderia acelerar-se, após a esperada reeleição do presidente Lula.

Fonte: Defesa@Net

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