2 helicópteros britânicos caem no Iraque

da Folha Online

Os dois helicópteros britânicos caíram após uma colisão ocorrida 19 quilômetros ao norte de Bagdá, matando dois militares do Reino Unido e ferindo quatro.

"Uma investigação será realizada para determinar as causas do acidente; no entanto, informações iniciais dão conta de que se tratou de uma colisão, e não de fogo inimigo", afirmou o Exército dos EUA em um comunicado divulgado neste domingo.

Posteriormente, o ministro da Defesa britânico, Des Browne, afirmou que os helicópteros e as vítimas eram britânicos, e que aparentemente se tratava de um acidente aéreo.

"Infelizmente, dois de nossos militares morreram, e um está ferido com gravidade. Todos eram britânicos. Meus pensamentos estão com as famílias", afirmou Browne.

As forças britânicas, que ficam sediadas em Basra, ao sul do Iraque, raramente realizam missões ao norte de Bagdá, onde os helicópteros colidiram.

O Ministério britânico da Defesa não quis comentar a missão na qual o grupo estava envolvidos, mas informou que há equipes britânicas unidades operando como parte das forças de coalizão em várias regiões do Iraque.

Parlamento

O ataque da quinta-feira ao Parlamento ocorreu na Zona Verde, área de segurança máxima que abriga representações diplomáticas, como a Embaixada dos EUA. A ação, uma das mais ousadas já cometidas contra a área ultraprotegida, foi reivindicada pelo grupo Estado Islâmico no Iraque, ligado à Al Qaeda.

O atentado é a mais recente indicação de que insurgentes conseguem se infiltrar na fortificada Zona Verde para realizar atentados. Recentemente, o Exército dos EUA informou que dois cinturões com explosivos foram encontrados dentro da área protegida.

No mês passado, um morteiro atingiu a área, matando quatro pessoas. Dias antes, outro morteiro acertou o prédio onde o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, realizava uma coletiva de imprensa. Não houve relato de feridos no incidente.

O mais grave atentado ocorrido dentro da Zona Verde ocorreu em 14 de outubro de 2004, quando insurgentes detonaram explosivos em um mercado e em um café, matando seis pessoas. Foi a primeira vez que houve registro de um ataque dentro da área.

Em 25 de novembro de 2004, um morteiro matou quatro funcionários de uma empresa britânica e feriu outras 12 pessoas dentro da Zona Verde.

Em 29 de janeiro de 2005, insurgentes atacaram a Embaixada dos EUA em Bagdá com um foguete, matando dois cidadãos americanos --um civil e um membro da Marinha.

Com agências internacionais

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