Termina a Operação Prata V

Por Caroline Ceolin Hausen
Acadêmica de Jornalismo UFSM

Foram setenta missões na fronteira entre Brasil e Argentina. Dos cinco dias programados de atividades para a Operação Prata V, em três foram realizados vôos, conforme previsto. Para o Major-Brigadeiro-do-Ar Ricardo Machado Vieira, “os objetivos foram plenamente alcançados”. Entre essas metas, as mais importantes eram: treinar os pilotos nas missões de interceptação nas fronteiras; treinar a coordenação entre os Centros de Defesa Aérea da Argentina e Brasil; e, finalmente, aumentar a participação entre a Força Aérea do Brasil e da Argentina. O bom resultado da simulação beneficiará o controle efetivo do espaço aéreo brasileiro.

E os resultados foram positivos não só para o Brasil. Também a Argentina considerou-os proveitosos e benéficos para a futura comunicação entre a Força Aérea Brasileira e Argentina, ressaltou o Brigadeiro Carlos Perona, Comandante das Operações Aéreas da Argentina.

A Operação Prata teve início em 2001. A partir de 2004, começou a ocorrer anualmente. A Operação Prata V contou com a participação das seguintes Unidades da Força Aérea: 2°/3° GAv, 3°/3°GAv, 2°/10° GAv, 5°/ 8° GAv, 4°/1° GCC, 5° ETA , CINDACTA 2 , Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), da Base Aérea de Florianópolis (BAFL) e da Base Aérea de Santa Maria (BASM). Do lado argentino, várias Unidades da Força Aérea Argentina sediadas no Aeroporto Internacional de Posadas. Participou também a Universidade Federal de Santa Maria. A Operação, apesar de receber o nome de “Prata”, teve resultados que podem valer ouro para a proteção do espaço aéreo nacional.

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