200 vagas para missão no Sudão

A missão já foi aprovada pela ONU, cabendo ao Brasil montar um hospital de campanha

Marco Aurélio Reis

A tropa de saúde das Forças Armadas será convocada antes do fim do ano para compor missão de paz a ser enviada pelo Brasil ao Sudão, país africano maior que a Argentina e que enfrenta sangrenta guerra civil desde sua independência, em 1956. A missão já foi aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU), cabendo ao Brasil montar um hospital de campanha.

A previsão é enviar entre 120 e 150 homens e mulheres, a maioria médicos e enfermeiros. Além deles, 50 fuzileiros e alguns homens de infantaria acompanharão a missão para garantir a segurança da unidade hospitalar. O Itamaraty já sinalizou que pretende usar equipamentos do hospital de campanha do Exército que hoje estão guardados nas instalações do extinto 19º Batalhão de Logística, no Barreto, Niterói. Quando chegar ao Sudão, esse hospital poderá ser montado em barracas ou contêineres ou ainda ser instalado em um prédio desocupado na área de conflito. Como é de praxe, a intenção do governo brasileiro é recrutar militares das três Forças, com cada uma ocupando o comando em algum período da missão.

Os militares do Exército responsáveis pela guarda do hospital de campanha no extinto 19º Blog vão, porém, formar a base dessa nova tropa de paz. Os novos capacetes azuis, como são chamados os militares que integram missões de paz da ONU, receberão diárias além dos soldos. Um vencimento de R$ 3,6 mil de capitão deve ir, pelo menos, para R$ 6 mil.

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