Comandante do Exército defende nova estrutura para a Imbel

InfoRel

A exemplo do que disse na quarta-feira em audiência na Câmara dos Deputados, o Comandante do Exército, General Enzo Martins Peri, defendeu nesta quinta-feira, a renovação da estrutura da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel).

Segundo ele, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estuda uma forma de viabilizar economicamente a Imbel uma vez que o Exército não tem condições de mantê-la.

Enzo Peri explicou que a falta de encomendas é o principal problema da Imbel que atravessa sérias dificuldades financeiras, apesar de exportar armamentos até mesmo para a polícia federal dos Estados Unidos (FBI).

Com a inserção da indústria de defesa na agenda nacional, como quer o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ele acredita que não apenas a Imbel, mas todas as empresas do setor passarão a desenvolver os equipamentos necessários para as Forças Armadas.

“O Brasil deve ter a capacidade tecnológica para não depender do mercado externo. Os projetos de ciência e tecnologia devem estimular a base industrial de defesa, principalmente de emprego dual (civil e militar)”.

Na avaliação do general, a possibilidade de empresas brasileiras se associarem a grupos estrangeiros deve obedecer a determinados limites.

O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Senado, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), se disse estarrecido com a situação das Forças Armadas.

Além de Enzo Peri, já estiveram na comissão os comandantes da Marinha, Almirante Júlio Soares de Moura Neto e o Comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Juniti Saito.

As comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara e do Senado ainda devem ouvir o ministro da Defesa a respeito dos programas de reaparelhamento e modernização das Forças Armadas.

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