Razões de segurança aterram frota de F-15

E.U.A. e Japão suspendem voos de mais de 800 aeronave


Área Militar

Um recente incidente com aeronaves F-15 da Força Aérea dos Estados Unidos levou as autoridades militares do país a colocar no chão todos os F-15 em operação, sejam F-15C ou os mais modernos F-15E «Strike Eagle».


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F-15 Eagle | Reprodução

Inicialmente a proibição de voar tinha sido apenas para voos de rotina e para voos de treino nos Estados Unidos, mas posteriormente a ordem foi dada também a unidades fora do país.

O acidente ocorrido em 2 de Novembro e que ainda está em investigação, deu-se com um dos F-15C mais antigos, que são aeronaves dos anos 70 que foram entretanto submetidas a um processo de modernização.

A ordem de paragem dada às aeronaves parece ser mais grave nuns lugares que noutros. Na lista de bases onde a proibição de voar é mais grave, está a principal base aérea norte-americana no Afeganistão, a base de Baghram.

Ali, os voos foram restringidos e as aeronaves só podem ser utilizados em caso de pedido explícito, quando até agora um dos procedimentos normais, era ter no ar um ou mais aviões, de forma a assistirem rapidamente tropas em terra em caso de necessidade.

Sem outros meios adequados para a prestação de apoio aéreo, resultado da retirada dos aviões A-10 Warthdog, a USAF está neste momento limitada e várias missões de apoio e ataque ao solo pedidas pelas forças no terreno foram entretanto efectuadas por aviões franceses Mirage-2000 e Mirage F1.

Não se sabe até ao momento de que suspeitam as autoridades militares norte-americanas, pois o tempo desde o incidente na passada sexta-feira, 2 de Novembro ainda não é suficiente para tirar conclusões. Sabe-se que o piloto do F-15 acidentado teve tempo para se ejectar, tendo sofrido apenas ferimentos ligeiros no ombro e um braço partido, o que não é incomum em situações de ejecção de emergência.

As informações disponíveis indicam que a aeronave se encontrava em testes, mas que não sofreu qualquer embate mesmo que ligeiro e não foi submetida a pressões maiores que o recomendado. Já há alguns anos atrás, aeronaves F-15 sofreram danos nos estabilizadores verticais, que perderam algumas secções, mas tal ocorreu no limite de utilização do F-15 a mais de duas vezes a velocidade do som.

Quanto à medidas japonesa também se sabe que tem lugar depois que naquele país ocorreu um aparatoso acidente durante a operação de decolagem de uma aeronave tipo Mitsubishi F2-B. O F2-B não tem nenhuma relação com o F-15.

As autoridades japonesas afirmaram que os F-15 do Japoneses voltarão a voar depois que nos Estados Unidos se esclareça o que ocorreu com o F-15 acidentado.

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