TSE já repassou R$5,7 milhões para as Forças Armadas

Verba é destinada para segurança nas eleições e transporte de urnas



Isabel Braga

BRASÍLIA. Para custear as despesas com a ação das Forças Armadas na garantia da segurança das eleições e o transporte de urnas em locais de difícil acesso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já liberou R$5,7 milhões para o Ministério da Defesa. Outros repasses serão feitos, mas os valores ainda não estão decididos. O TSE repassou, em média, R$13 milhões para cada uma das últimas duas eleições. A estimativa dos técnicos é de que para este pleito - com o envio das tropas federais ao Rio para ação constante e por um período mais longo - o montante será maior.

O TSE já havia liberado R$784 mil, e, em portaria publicada anteontem no Diário Oficial da União, o presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, destinou outros R$5 milhões. Segundo publicou o site Contas Abertas, a verba servirá para duas finalidades: R$4,25 milhões irão para despesas com luz, água, telefone e o restante (R$750 mil), para compra de equipamentos, necessários para o transporte das urnas. O dinheiro também é usado para cobrir despesas dos militares, como com alimentação e hospedagem.

Até agora, já chegaram ao TSE pedidos para o envio de tropas a 139 municípios. Por enquanto, os ministros autorizaram a ida a 82 municípios do Pará, a um no Amazonas e para a cidade do Rio. Os demais pedidos ainda serão analisados. Ao todos, seis estados (Pará, Amazonas, Rio de Janeiro, Tocantins, Mato Grosso e Alagoas) pediram o reforço de forças federais. Nas eleições municipais de 2004, 306 municípios em dez estados contaram com esse reforço.

Os gastos da eleição deste ano devem ser maiores porque, ao contrário dos demais municípios, no Rio as tropas iniciarão a ação hoje. O Ministério da Defesa não tem ainda o total de soldados que deverão ser enviados aos municípios para garantir a tranqüilidade no dia das eleições. A ajuda das Forças Armadas se dá de duas maneiras: na logística (transporte de urnas e de pessoal para locais de difícil acesso) e na segurança das eleições.

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