UAV nacional já opera com os fuzileiros navais



Paulo Celestino

O Corpo de Fuzileiros Navais, da Marinha do Brasil, através de seu Bata­lhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea, já está operando 15 aerona­ves não-tripuladas (UAV, Unmanned Air Vehicle) do tipo Carcará, tendo por base suas instalações na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro.

A partir de três baterias de lítio, a ae­ronave produzida pela empresa brasileira Santos Lab, com tecnologia 100% nacio­nal, apresenta uma autonomia de quase duas horas e um alcance de 8km. Ela é equipada com câmeras que aproximam o alvo em até 26 vezes, com as imagens podendo ser gravadas ou transmitidas em tempo real para um centro de comando de operação. Fabricado com polipropi-leno estendido e de fácil manipulação, o Carcará é o primeiro UAV a entrar em atividade no Brasil, juntamente com o Jabiru, do mesmo fabricante.

Como um dos seus principais usos é a vigilância de áreas, as aero­ naves não-tripuladas têm provocado interesse crescente no Brasil, não só das forças armadas, mas também de secretarias de segurança pública, como a da cidade do Rio de Janeiro. E ainda, segundo o fabricante, em­ presas privadas também já utilizam o pequeno avião para diversos tipos de necessidades.

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