Colégio naval será reformado

Iniciativa faz parte de parceria entre ministérios da Defesa e Educação



Com agências

Porta de entrada para jovens interessados na carreira militar, o Colégio Naval da Marinha precisa de reformas que despertaram a preocupação até mesmo do ministro da Defesa, Nelson Jobim. O ministro se reuniu com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a quem propôs a assinatura de um convênio para recuperar o edifício, localizado em Angra dos Reis, cidade do litoral fluminense.

Criado em 1877 com a missão de preparar alunos para ingressar na Escola Naval, onde se formam os oficiais da Marinha, o estabelecimento de ensino, cujo atual prédio foi inaugurado em 1914, seleciona seus alunos por meio de concurso público. Além de oferecer instrução militar-naval especializada, o curso de aspirantes corresponde ao ensino médio.

Em 2007, o colégio obteve a 10ª posição entre 21 mil escolas públicas e privadas avaliadas pelo Exame Nacional do Ensino Médio em todo o país e ganhou a fama de melhor escola pública do Rio de Janeiro. Embora o estabelecimento seja considerado uma unidade de excelência, seu quase centenário edifício nunca passou por uma grande reforma.

O local sofre com goteiras e instalações elétricas danificadas pelo tempo. As paredes precisam de pintura. O ministro da Defesa, que visitou o local, admitiu que o prédio requer uma série de melhorias.

E, segundo a assessoria do Ministério da Educação, após receber de Jobim estudo sobre as condições de infraestrutura do estabelecimento, Haddad pediu cópia das plantas arquitetônicas do edifício e convocou uma equipe de engenheiros para estudar o problema. Durante o encontro, Jobim e Haddad também conversaram sobre possíveis mudanças no ensino militar.

– Quero discutir (com Haddad) assuntos como a colaboração do MEC na reformulação do ensino nas Forças Armadas – disse Jobim, sem informar, contudo, que mudanças seriam essas.

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