Estratégia de defesa

Serviço civil nos fins de semana

Os jovens, moças e rapazes, que não forem aproveitados no serviço militar obrigatório, terão participação ativa em atividades sociais, no formato do serviço civil que será desenhado até a metade deste ano. Estudos apontam que, diferentemente dos cerca de 100 mil recrutas que anualmente recebem treinamento militar, esses jovens do serviço civil não ficarão comprometidos por longo período com a obrigação de servir a pátria. Atuarão apenas nos fins de semana de um semestre ou apenas no verão, dependendo da necessidade da cidade onde vão atuar. Inicialmente estão no foco do serviço civil recém formados de medicina, odontologia e enfermagem.

Esses primeiros traços do serviço civil foram apresentados no Rio pelo secretário de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia do Ministério da Defesa, general José Elito Siqueira, na segunda reunião do Fórum Empresarial de Defesa e Segurança da Firjan.

No encontro, o general lembrou que o Brasil absorve, por ano, apenas 100 mil homens no serviço militar obrigatório, dentro de um universo formado por 1 milhão de jovens. Ou seja, sobrará gente para o serviço civil. E trabalho não faltará se forem levadas em consideração as necessidades das cidades, por exemplo, nos surtos de dengue, como os que vêm se repetindo no Rio, ou em calamidades climáticas, como as enchentes em Santa Catarina.

Como argumento para reações contrárias à convocação de mais jovens para o serviço à Nação, general Elito tem citado o Estado de Israel, onde os homens prestam serviço por três anos e as mulheres, dois anos. "E é uma honra para eles", sublinha o general.

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