Estudo aponta que substituição dos F-16 holandeses é prematura


Bert Kreemers um antigo funcionário do Ministério da Defesa holandês, informou à rádio holandesa NOS que os F-16 do país podem permanecer em atividade até 2020. Sua estimativa baseai-se nas 175 horas de voo (ou menos) de cada aeronave por ano, considerando uma vida útil de 6.000 horas de voo. Em alguns países utiliza-se até 8.000 horas para cada célula.


Poder Aéreo

Por outro lado, em Dezembro passado, o ministro da defesa, Jack de Vries, advertiu o parlamento local de que manter as aeronaves a partir de 2015 representaria um gasto substancial em função do envelhecimento das células.

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F-16 Fighting Falcon holandês | Reprodução

Por volta de 1990 foi descoberto que certos componentes do F-16 tinham uma vida útil de não mais de 3.000 horas, ao contrário das 8.000 alegadas pela Lockheed Martin (projetista e fabricante da aeronave).

No site do Ministério da Defesa da Holanda foi noticiado que os F-16 daquele país “estão envelhecendo operacionalmente e ficando menos capazes para combater as ameaças”.

O substituto do F-16 será decidido no próximo ano, é uma questão politicamente sensível. O governo holandês planeja para assinar um contrato em maio próximo com o propósito de adquirir dois F-35 para testes.

A Força Aérea da Holanda possui em seu inventário cerca de 138 F-16 e a idéia é substituí-los por 85 F-35. Mas o custo unitário de cada aeronave nova é incerto até o momento e algumas fontes informam que a frota holandesa não passará de 60 F-35.

Em 2002, foi informado que o custo unitário de cada JSF (agora F-35) seria de 37,2 milhões de dólares. No ano passado o custo havia subido para 49,5 milhões. Um documento do DoD dos EUA, que vazou na semana passada, aponta que os custos de produçao por aeronave estão estimados para baixo e o valor real ficará acima deste patamar.

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