EADS quer desenvolver projetos com o Brasil



O presidente da EADS no Brasil, Eduardo Marson explicou que a empresa não está interessada apenas em vender às Forças Armadas brasileiras.

“Mais que produto, o que nos interessa é desenvolver projetos com o Brasil, compartilhando tecnologia para a exportação”, afirmou Marson.

Ele informou que a empresa já iniciou as negociações com a Força Aérea Brasileira (FAB), para o fornecimento de mais oito aeronaves C-295 Amazonas. A FAB já recebeu onze das 12 unidades encomendadas.

O C-295 também já voa na Colômbia que conta com quatro aeronaves. O Chile encomendou três e o México duas que devem ser entregues em novembro e setembro, respectivamente.

Sobre a crise financeira mundial, Eduardo Marson destacou que “o mercado militar vê consistência no planejamento das Forças Armadas do Brasil. O ministério da Defesa foi menos afetado pelos cortes no orçamento por conta da crise e os principais programas foram preservados”.

Helicópteros

Em dezembro de 2008, o governo brasileiro assinou o contrato com a EADS, através da Eurocopter, para a construção em Minas Gerais, de 50 unidades do modelo EC-725.

De acordo com Eduardo Marson, as empresas brasileiras do setor Defesa estão sendo visitadas para participarem do projeto. Ele destacou que o aparelho será 50% nacional.

“O governo brasileiro e as Forças Armadas têm uma enorme boa vontade com a empresa também por ela contribuir com o desenvolvimento da indústria nacional”, afirmou.

A EADS pretende oferecer ao Brasil, sistemas de segurança para a área marítima, fronteiras e espaço aéreo.

Até 2020, a empresa quer que 20% dos seus produtos sejam produzidos fora da zona do euro e isso inclui parcerias com China, Rússia e Brasil.

Na avaliação da Força Aérea Brasileira, a EADS reverte a lógica que a indústria de defesa vem utilizando, de apenas vender sem discutir o que o cliente precisa.

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