Militares no foco da H1N1

Júlio Pedrosa

Da equipe de A CRÍTICA

As vilas militares e unidades do Exército, Marinha e Aeronáutica situadas em Manaus e no interior do Estado já estão sendo monitoradas em razão do risco de virem a se tornar focos da gripe Influenza A (H1N1).

O temor se dá em razão da proximidade do período de transferência de militares, que ocorre sempre no final do ano. Nesta época, aumenta o fluxo de pessoas, entre militares e dependentes, vindas de outras regiões do País. Por coincidência, tem início o período chuvoso propriamente dito na Amazônia, quando aumentam os riscos de disseminação de doenças respiratórias.

De acordo com o diretor-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Evandro Melo, todas as unidades militares foram mapeadas e estão recebendo protocolos de atendimento, com as orientações do Ministério da Saúde para combater a transmissão.

Até ontem, desde o início do surto no Estado, já havia registros de 15 militares (da Marinha) vindos de outras regiões com o diagnóstico confirmado de gripe suína.

“A preocupação não é só com as vilas militares existentes em Manaus, mas também com as situadas nos vários municípios do interior, a exemplo de Tefé, Tabatinga e Humaitá, que recebem um grande quantitativo de transferidos anualmente”, explica Evandro Melo.

Segundo ele, apesar da grande quantidade de transferências ocorrer a partir de janeiro, há casos isolados, como o dos marinheiros incorporados no meio do ano e que tiveram a doença diagnosticada recentemente. Já prevendo a situação no final do ano, a 12ª Região Militar tem um plano de contingência e protocolo estabelecido para o Exército.

Na área do Comando Militar da Amazônia (CMA) não houve ainda notificação de casos do H1N1.

O Comitê de Prevenção e Controle da Influenza A informou que já disponibilizou medicação para o Exército, especificamente para os municípios que possuam hospitais de guarnição - Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira.

A orientação é de que qualquer pessoa sintomática que seja transferida para uma das unidades do Exército seja encaminhada para um dos dois hospitais. Também estão sendo enviados medicamentos para os navios-hospitais que forem se deslocando, e à medida que surgirem os casos o atendimento possa ser feito prontamente.

Locais

A Vila Buriti, pertencente à Marinha, assim como a vila próxima ao Aeroporto Ponta Pelada, da Aeronáutica, e as localizadas no São Jorge, são alguns dos locais propensos a concentrar casos de gripe H1N1.

A orientação, no caso de pacientes familiares de militares, é de que a própria unidade militar, que mantém equipes médicas específicas, faça o atendimento.

“A depender do nível de movimentação, a situação com o início do período chuvoso pode se agravar pois aumenta o risco de circulação do vírus na região”, admite Evandro Melo.

1 Comentários

  1. ARMA DE GUERA
    Juiz comunista havia logrado o que as FARC não conseguiram em 40 anos: PARAR o exército da Colômbia.

    Sentença havia proibido - na prática - 76% dos soldados do Exército e 40% da Marinha de combater. Segundo o “juiz”, a maioria dos soldados só poderia “cumprir atividades de bem-estar social ou tarefas de preservação do meio-ambiente” (ou seja, ao invés de lutar, os soldados deveriam ser militantes esquerdistas!).

    Só soldados “profissionais” poderiam combater.

    Agora, o Alto Tribunal reverteu a decisão.

    http://www.elespectador.com/noticias/judicial/articulo155948-consejo-de-estado-reabre-puerta-soldados-bachilleres-vayan-guerra

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