Liga Árabe defende zona de exclusão aérea e contato com rebeldes na Líbia

AFP

A Liga Árabe mostrou-se a favor da criação de uma zona de exclusão aérea na Líbia em crise política e de contatos com o Conselho Nacional de Transição, que reúne a oposição ao ditador Muammar Kadhafi.

O secretário-geral da liga, o egípcio Amr Mussa, disse que o coronel Kadhafi "perdeu legitimidade" para governar o país imerso em uma violenta crise política.

Os ministros árabes de Relações Exteriores "resolveram de comum acordo convidar o Conselho de Segurança (das Nações Unidas) a assumir suas responsabilidades, estabelecendo uma zona de exclusão aérea para proteger o povo líbio", declarou um diplomata. Ela valeria enquanto durar a crise política que afeta o país.

A decisão foi aprovada pelos ministros árabes, com exceção dos representantes de Argélia e Síria. Os rebeldes acusam estes dois países de apoiar Kadhafi.

A Liga Árabe é integrada por 22 países. O regime do coronel Kadhafi foi excluído das reuniões depois da repressão aos rebeldes, que já provocou milhares de mortos em diversas regiões do país do norte da África.

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