Declaração foi feita no Rio de Janeiro durante anúncio de parceria entre Brasil e Argentina para produção do KC-390, novo cargueiro militar da Embraer
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Defesa
Rio de Janeiro, 13/04/2011 - Ao participar do anúncio da parceria com a Argentina na produção do avião cargueiro da Embraer KC-390, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, voltou a defender a cooperação e a integração dos países sul-americanos na área militar como forma de defender as riquezas da região. “Quem tem o poder dissuasório não são os países individualmente, mas sim o subcontinente sul-americano”, disse o ministro nesta quarta-feira (13), durante a assinatura do contrato de parceria entre a Embraer e empresa argentina FAdeA, realizada na LAAD, maior feira de segurança e defesa da América Latina.
No evento, que contou com a presença do ministro da Defesa argentino, Arturo Antonio Puricelli, Jobim fez uma defesa firme da soberania sul-americana em locais de importância estratégica para a região, como a Amazônia e a área dos pampas. Segundo o ministro, os países do subcontinente sul-americano necessitarão de colaboração recíproca para enfrentar, nas próximas décadas, o interesse de outras nações por suas riquezas de solo e subsolo, especialmente água, produção agrícola e capacidade energética.
Jobim fez o pronunciamento durante visita feita ao estande da Embraer na LAAD 2011, que acontece até a próxima sexta-feira (15) no Riocentro, Rio de Janeiro. Pelo acordo, a empresa argentina FAdeA fornecerá os spoilers do KC-390 (superfícies móveis de controle de sustentação na asa), portas do trem de pouso do nariz, porta da rampa, carenagens dos flaps, cone de causa e armário eletrônico.
O avião cargueiro da Embraer estará disponível comercialmente a partir de 2018, ano que coincidirá com o fim do ciclo de vida de cerca de 1.500 aeronaves Hércules C-130, hoje os principais cargueiros em operação no Brasil e em vários países do mundo. A expectativa é de que os Hércules sejam substituídos gradativamente pelos novos KC-390, que ainda aguardam certificação.
Além de peças argentinas, o novo cargueiro deverá receber fuselagem traseira e outras partes a serem produzidas pela empresa Aero Vodochody, fabricante aeroespacial da República Tcheca. O ministro da Defesa tcheco, Jiri Sedivy, também participou da solenidade de assinatura do contrato com a Embraer.
A Força Aérea Brasileira (FAB) encomendou 28 unidades do cargueiro, aeronave que foi projetada para pousos em pistas curtas, o que a torna adequada para operação na Amazônia brasileira e em outros locais de difícil acesso. Além do Brasil, há encomendas do KC-390 realizadas pela Argentina e República Tcheca, além de intenções de compra de outros países como Chile e Portugal.
A cooperação entre países sul-americanos para fortalecimento de uma base industrial de defesa no continente é uma das diretrizes traçadas pela Estratégia Nacional de Defesa (END), documento-base editado pelo governo brasileiro em 2008 destinado a estabelecer as linhas gerais para modernização das Forças Armadas.
O contrato firmado hoje com a companhia argentina é fruto do protocolo de intenções assinado entre os ministérios da Defesa do Brasil e da Argentina em outubro de 2010, que reforçou o compromisso de compra de seis aviões KC pelo país vizinho.
Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Defesa
Rio de Janeiro, 13/04/2011 - Ao participar do anúncio da parceria com a Argentina na produção do avião cargueiro da Embraer KC-390, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, voltou a defender a cooperação e a integração dos países sul-americanos na área militar como forma de defender as riquezas da região. “Quem tem o poder dissuasório não são os países individualmente, mas sim o subcontinente sul-americano”, disse o ministro nesta quarta-feira (13), durante a assinatura do contrato de parceria entre a Embraer e empresa argentina FAdeA, realizada na LAAD, maior feira de segurança e defesa da América Latina.
No evento, que contou com a presença do ministro da Defesa argentino, Arturo Antonio Puricelli, Jobim fez uma defesa firme da soberania sul-americana em locais de importância estratégica para a região, como a Amazônia e a área dos pampas. Segundo o ministro, os países do subcontinente sul-americano necessitarão de colaboração recíproca para enfrentar, nas próximas décadas, o interesse de outras nações por suas riquezas de solo e subsolo, especialmente água, produção agrícola e capacidade energética.
Jobim fez o pronunciamento durante visita feita ao estande da Embraer na LAAD 2011, que acontece até a próxima sexta-feira (15) no Riocentro, Rio de Janeiro. Pelo acordo, a empresa argentina FAdeA fornecerá os spoilers do KC-390 (superfícies móveis de controle de sustentação na asa), portas do trem de pouso do nariz, porta da rampa, carenagens dos flaps, cone de causa e armário eletrônico.
O avião cargueiro da Embraer estará disponível comercialmente a partir de 2018, ano que coincidirá com o fim do ciclo de vida de cerca de 1.500 aeronaves Hércules C-130, hoje os principais cargueiros em operação no Brasil e em vários países do mundo. A expectativa é de que os Hércules sejam substituídos gradativamente pelos novos KC-390, que ainda aguardam certificação.
Além de peças argentinas, o novo cargueiro deverá receber fuselagem traseira e outras partes a serem produzidas pela empresa Aero Vodochody, fabricante aeroespacial da República Tcheca. O ministro da Defesa tcheco, Jiri Sedivy, também participou da solenidade de assinatura do contrato com a Embraer.
A Força Aérea Brasileira (FAB) encomendou 28 unidades do cargueiro, aeronave que foi projetada para pousos em pistas curtas, o que a torna adequada para operação na Amazônia brasileira e em outros locais de difícil acesso. Além do Brasil, há encomendas do KC-390 realizadas pela Argentina e República Tcheca, além de intenções de compra de outros países como Chile e Portugal.
A cooperação entre países sul-americanos para fortalecimento de uma base industrial de defesa no continente é uma das diretrizes traçadas pela Estratégia Nacional de Defesa (END), documento-base editado pelo governo brasileiro em 2008 destinado a estabelecer as linhas gerais para modernização das Forças Armadas.
O contrato firmado hoje com a companhia argentina é fruto do protocolo de intenções assinado entre os ministérios da Defesa do Brasil e da Argentina em outubro de 2010, que reforçou o compromisso de compra de seis aviões KC pelo país vizinho.