Militares tentam censurar novela do SBT sobre a repressão

FOLHA DE SP
DE SÃO PAULO

Uma associação de militares reformados lançou abaixo-assinado na internet em que pede a censura à novela do SBT "Amor e Revolução", que retrata a repressão a militantes de esquerda durante a ditadura (1964-1985).


O texto da Abmigaer (Associação Beneficente dos Militares Inativos e Graduados da Aeronáutica) evoca a Lei da Anistia, que não instituiu qualquer tipo de cerceamento a informações sobre o período.

"É óbvio que o governo federal, através da Comissão da Verdade, recém-criada, está participando do acordo em exibir a novela", diz o manifesto.

Na tarde de hoje, o abaixo-assinado tinha 535 assinaturas.

O autor da novela, Tiago Santiago, disse que a tentativa de censura é inconstitucional e interessa apenas a "torturadores e assassinos" do regime.

Já a assessoria do SBT afirma que não vai comentar o assunto.

1 Comentários

  1. A associação não é de "militares" e sim de civis e militares, eu mesmo, civil, já assinei a petição.

    Não apóio nenhum tipo de censura, como por exemplo a do Comandante do Exercito Gal, Enzo Peri e censeurar as manifestações comemorativas do 31 de Março dentro dos quarteis.

    Porém acredito que a Lei deva ser seguida e tal novela está tentando, através do readicalismo da propaganda comunista, esteriotipar todos os militares das FFAA e não apenas a aqueles que lutaram em 1964 e, dessa forma incorrem em crime previsto em Lei.

    Pergunto o porque de o SBT, cujo ativos foram salvos por dinheiro publico após desvio de dinheiro cometido dentro de sua empresa, não colocar as imagens de DILMA ROUSSEF participando das torturas e assassinatos de seu grupo terrorista, em especial, o assassinato do tenente, já refem e imobilizado, à coronhadas, após o mesmo se entregar para salvar um soldado capturado por Dilma e seu grupo.

    Acho que moral e conceitos o SBT está longe da realidade, mas cá entre nós, moral e conceitos comunistas nunca possuiram, por isso dos 200 milhões de assassinatos por onde passaram.

    Gostaria que esse site não censurasse meu comentário, já que se monstra tão democrático.

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