América pode responder a Hackers

Ataque informático pode resultar em guerra
 

Área Militar

A administração norte-americana está a considerar a possibilidade de responder a ataques hostis através das redes de computadores.


Em caso de ataque cibernético contra interesses norte-americanos em qualquer ponto do mundo, o governo do país pretende ter autorização legal para retaliar através de ataques utilizando computadores, mas também que ter capacidade para declarar sanções económicas ou mesmo ataques militares de retaliação.

Espera-se que o Pentágono – o equivalente americano ao ministério das relações exteriores – proponha dentro de algumas semanas um conjunto de medidas legais que serão apresentadas ao poder político para aprovação.


A altura é favorável, quando em Maio a empresa Lockeed foi vítima de um ataque aos seus sistemas de computadores.


Se as propostas se transformarem em lei, os Estados Unidos ficam legalmente autorizados a efectuar retaliações contra quem quer que possa utilizar os sistemas informáticos para «atacar» sistemas militares ou sistemas civis que ponham em perigo a vida das pessoas, como são as redes de gestão dos serviços de emergência.


A legislação apresenta problemas, porque não é possível em todos os casos determinar qual a fonte dos ataques, que podem até mesmo ser realizados por organizações terroristas. No entanto, os Estados Unidos pretendem ter capacidade para forçar governos estrangeiros a agir de forma mais efectiva contra pequenos grupos de «Hackers» que operam independentemente dos Estados.


Sabe-se que várias redes de Hackers operam a partir da Rússia e da China. Essas redes não são patrocinadas pelos governos, mas também não são perseguidas. A legislação permitirá aos Estados Unidos pressionar os governos, ameaçando com sanções económicas os que não agirem contra esses grupos privados.


Ainda que não haja uma relação directa com esta notícia, nos últimos dias o governo da China estabeleceu regras mais rígidas para a utilização da Internet por parte dos militares chineses.


Segundo muitos oficiais chineses, a liberalização do acesso à informação tem permitido colocar na Internet demasiada informação sobre as forças armadas da China.

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