Príncipe William viaja às Malvinas, afirma jornal britânico

Visita às ilhas ocorre em momento de aumento de tensão entre Grã-Bretanha e Argentina

EFE

LONDRES - O príncipe William faz nesta quarta-feira, 1ª, uma viagem às Malvinas em meio a tensão entre a Grã-Bretanha e a Argentina pela soberania dessas ilhas do Atlântico Sul. Como revela o jornal The Times nesta quarta-feira, 1º, ele viaja em um avião da Real Força Aérea (RAF), que levará 18 horas para chegar às ilhas após uma breve escala na ilha britânica de Ascensão, no Atlântico.

Sobre a presença de William nas ilhas, um porta-voz do Ministério de Defesa britânico disse que o príncipe é tratado como qualquer outro membro das Forças Armadas, por isso não podia divulgar detalhes da viagem. O governo britânico deve divulgar uma fotografia do príncipe dias após a chegada às Malvinas.

A presença de William é vista pela Argentina como um ato de provocação, por acontecer meses antes de completar os 30 anos da Guerra das Malvinas, que começou depois que militares argentinos ocupassem as ilhas em 2 de abril de 1982 e terminou em 14 de junho do mesmo ano com a rendição argentina.

A Grã-Bretanha anunciou nesta terça que enviará nos próximos meses às Malvinas um de seus navios de guerra mais modernos, o destroier HMS Dauntless, do modelo 45, apesar de ter deixado claro que o desdobramento estava planejado há um ano. O envio da embarcação coincide com o "aumento do tom" da retórica de Londres e Buenos Aires pela soberania das Malvinas, reivindicada pela Argentina desde janeiro de 1833.

Um porta-voz do Ministério de Defesa britânico definiu como "pura coincidência" o fato de destroier ser enviado neste momento e ressaltou que a Marinha Real (Marinha) sempre teve uma presença no Atlântico Sul. O HMS Dauntless substituirá a fragata britânica HMS Montrose.

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