Japão e EUA confirmam saída de 9 mil fuzileiros da ilha de Okinawa

Essa revisão do acordo militar vem antes da visita do primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, a Washington.

OperaMundi


Japão e Estados Unidos confirmaram nesta sexta-feira (27/04) que nove mil soldados norte-ameircanos que estavam na ilha japonesa de Okinawa serão transferidos a Guam, Havaí e Austrália. O local foi palco de uma das maiores batalhas da Segunda Guerra e cuja tomada ajudou a motivar a rendição japonesa.

A decisão faz parte de um acordo pra a reorganização dos mais de 40 mil soldados norte-americanos no país asiático. Residentes de Okinawa querem a remoção da base de Futenma próxima por achar que ela barulhenta e perigosa. Outro motivo seria o estupro de uma menina de 12 anos por um soldado norte-americano, em 1995, caso que teve grande repercussão no país.

Uma declaração conjunta indicou que ambas as partes mantêm o compromisso com respeito ao translado da base de Futenma de uma área urbana para uma região costeira, ambas em Okinawa. Boa parte da população do território, onde se concentra a presença militar norte-americana, se opõe a esse plano e exige a retirada da referida instalação de solo japonês.

Com este movimento de forças, o Pentágono incrementará sua presença na Austrália, como parte da estratégia para a região da Ásia-Pacífico, onde busca uma maior influência em frente à China. Guam e Havaí são territórios norte-americanos. O anúncio deste passo precede a visita que o premiê Yoshihiko Noda realizará aos EUA a partir da próxima segunda-feira. Estima-se que o tema estará em suas conversas com o presidente Barack Obama.

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