Obama admite intervenção militar para acabar como conflito na Síria

Presidente condiciona a ação à comprovação do uso de armas químicas na repressão aos rebeldes 

Brasil Econômico

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ontem que se reserva ao direito de recorrer a uma variedade de opções, tanto diplomáticas como Militares, se tiver uma prova conclusiva de que o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, usou armas químicas na guerra civil do país. Em uma entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, o presidente norte-americano disse que havia evidência do uso de armas químicas na Síria, mas ressaltou que é importante obter “informações mais específicas” para confirmar isso antes de decidir como responder. 


“Não há fórmulas mágicas para resolver situações extraordinariamente violentas e difíceis como a da Síria. Se as tivesse, creio que o primeiro-ministro e eu já as teríamos colocado em prática e a crise teria chegado ao fim”, disse ele após se reunir como mandatário turco, a quem prometeu aumentar a pressão sobre Damasco. 

Obama disse que seu governo avalia constantemente opções frente ao conflito sírio, além do atual apoio não militar para as forças rebeldes e da ajuda humanitária aos refugiados.

Grupo ligado à Al Qaeda executa soldados sírios 


Combatentes da Frente al Nusra, grupo sírio ligado à Al Qaeda, executaram 11 homens acusados de participar de massacres cometidos por forças do presidente Bashar al-Assad. Um vídeo divulgado ontem mostra um homem encapuzado atirando na parte de trás da cabeça de cada um dos homens, que estavam de joelho, com os olhos vendados e alinhados em uma fileira, na província de Deir al-Zor. 

“O tribunal islâmico para a região de Deir al-Zor condenou à morte esses soldados apóstatas que cometeram massacres contra os nossos irmãos e famílias na Síria”, disse o executor no vídeo. 

Vídeos de execuções e torturas tornaram-se cada vez mais comuns na Síria, onde mais de 94 mil pessoas foram mortas em um conflito agora em seu terceiro ano, de acordo como Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo pró-oposição de monitoramento da violência.

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