Chanceler alemã diz que regime sírio não pode ficar impune

BERLIM (AFP)

A chanceler alemã, Angela Merkel, anunciou que havia conversado nesta quarta-feira com seu colega britânico David Cameron, considerando que as provas de um ataque químico contra civis na Síria são suficientes e que o regime sírio não pode "continuar impune".

"A chanceler (Angela) Merkel conversou novamente por telefone nesta (quarta-feira) à noite com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, sobre a situação na Síria. Os dois consideram que o uso massivo de gás tóxico contra a população civil síria está claro o suficiente", indicou o porta-voz da chanceler, Steffen Seibert, no texto.

"Esse ataque com gases tóxicos é uma ponto de inflexão no conflito interno que já dura muito tempo. O regime sírio não deve esperar que vá conseguir continuar impunemente com este tipo de conduta de guerra contrário ao direito internacional. Por isso, a chanceler pensa como o primeiro-ministro (David Cameron) que uma reação internacional é inevitável", indica o documento.

"A chanceler elogiou a iniciativa britânica de recorrer ao Conselho de Segurança das Nações Unidas. Os dois esperam que nenhum membro do Conselho de Segurança feche os olhos diante deste crime contra a Humanidade e que medidas adequadas sejam tomadas", segundo o comunicado divulgado em Berlim.

O governo alemão já havia indicado na segunda-feira que aprovaria uma reação internacional contra o regime de Bashar al-Assad.


Os países ocidentais acusam o Exército sírio de ter realizado no dia 21 de agosto uma ofensiva com armas químicas perto de Damasco e anunciaram um ataque iminente contra alvos do regime como represálias. Segundo a oposição, esse ataque deixou centenas de mortos.


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