Temendo guerra na Síria, países pedem que cidadãos deixem o Líbano

DA REUTERS, EM DOHA

Diversos países aconselharam seus cidadãos a não viajar para o Líbano conforme tensões regionais crescem em meio a um possível ataque militar dos Estados Unidos na Síria.

Entre os países que emitiram o conselho estão Bahrein, Kuait, Reino Unido e França, enquanto a Áustria disse aos seus cidadãos para entrar em contato com a embaixada no Líbano antes de viajarem para lá.

O Bahrein e o Kuait também pediram que aqueles que estejam no país atualmente deixem o local imediatamente, noticiaram agências de notícias estatais.

Uma fonte de segurança sênior no Líbano disse que 14 mil pessoas deixaram o país apenas na quinta-feira, sendo a maioria europeus.

Os EUA afirmaram considerar uma ação militar para punir o ditador sírio, Bashar al-Assad, por um ataque com armas químicas que dizem ter matado mais de 1.400 pessoas em Damascus há dez dias. O governo sírio nega o uso de armas químicas.

Bombas atingiram duas mesquitas na cidade libanesa de Trípoli há oito dias, matando pelo menos 42 pessoas e ferindo centenas, intensificando a luta sectária que ultrapassou a guerra civil na vizinha Síria.

O Ministério das Relações Exteriores do Bahrein disse que seu conselho foi motivado por preocupações crescentes sobre o impacto da crise síria no Líbano, informou a agência de notícias BNA, na noite de sexta-feira. Embaixada do Kuwait no Líbano disse aos seus cidadãos para deixar o país devido à "incerteza de segurança", segundo a agência de notícias KUNA.

O Reino Unido desaconselhou as viagens para o Líbano na noite de sexta-feira, citando a recente onda de violência e tensões regionais mais amplas. O país também considerou que pode haver um aumento no risco com o crescimento do sentimento anti-ocidental ligado à possibilidade de uma ação militar. A França emitiu um conselho semelhante na quinta-feira.


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