Senado norte-americano adia decisão sobre ação militar na Síria

Pedido de Barack Obama já foi aprovado na Comissão de Relações Exteriores; se aprovada, segue para Câmara

OperaMundi


O líder da maioria democrata no Senado norte-americano, Harry Reid, voltou atrás nesta segunda-feira (09/09) e desmarcou a votação da resolução que autorizaria o presidente Barack Obama a intervir militarmente na Síria. Mais cedo, ele havia marcado a decisão para a próxima quarta (11/09).

A resolução já foi aprovada pela Comissão de Relações Exteriores do Senado, apesar de votos contrários de democratas (e favoráveis de republicanos).

O recuo de Reid vem acompanhado de um recuo do próprio presidente Obama, que disse nesta segunda que estaria disposto a colocar "em pausa" o ataque à Síria caso Bashar Al Assad, mandatário do país árabe, desista das armas químicas.

Segundo pesquisa do site Huffington Post, há, atualmente, mais senadores tendendo a votar contra a autorização (33) do que a favor (29). Há 38 indecisos, entre republicanos e democratas. Se aprovada, a resolução segue para a Câmara dos Representantes – onde a tendência é que ela seja rejeitada, ainda de acordo com o Post.

Reid, como líder dos democratas no Senado, é a favor da intervenção. “É minha firme convicção que, quando os poderosos usam armas de terror contra os fracos, é problema nosso”, disse, em sua conta no Twitter.

Alba

O governo venezuelano também anunciou nesta segunda que a Aliança Bolivariana para as Américas, da qual fazem parte Cuba, Equador, Bolívia, Nicarágua e alguns países do Caribe, além da própria Venezuela, vai enviar mantimentos para a Síria.

A ideia do governo do país é enviar lençóis e alimentos, entre outras coisas, como uma “mensagem de paz”.



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