Valor
JUBA - Pelo menos 58 pessoas foram mortas e mais de 100 ficaram feridas em um ataque na quinta-feira, 17, a uma base das Nações Unidas no Sudão do Sul que abriga milhares de civis que fugiram de suas casas, afirmou uma autoridade da ONU nesta sexta, 18. Segundo a principal autoridade da ONU no local, Toby Lanzer, 48 corpos foram recuperados dentro da base, incluindo crianças e mulheres. Fora da base, os corpos de 10 dos agressores foram encontrados, afirmou o funcionário. Alguns dos feridos estão em estado grave.
O ataque ocorreu na cidade de Bor. Lanzer disse que um grupo de 350 jovens armados usando roupas civis “usou de violência extrema” para invadir a base da ONU. Segundo ele, tropas abriram fogo para tentar dispersar o grupo, em meio a uma onda de violência étnica em um conflito que dura quatro meses no país.
Lanzer elogiou o trabalho dos mantenedores de paz de Índia, Nepal e Coreia do Sul que atuam na área. “Esta última semana tem sido a mais sombria na história do Sudão do Sul”, afirmou o funcionário da ONU. Houve relatos de atrocidades em outras cidades do país, como Bentiu, uma área de produção de petróleo.
O conflito no Sudão do Sul começou em 15 de dezembro, após um confronto entre partidários do Exército, leais ao presidente Salva Kiir, e tropas que apoiavam o vice-presidente deposto Riek Machar. Segundo a ONU, os dois grupos entraram em um “ciclo de vingança”.
(Dow Jones Newswires)
JUBA - Pelo menos 58 pessoas foram mortas e mais de 100 ficaram feridas em um ataque na quinta-feira, 17, a uma base das Nações Unidas no Sudão do Sul que abriga milhares de civis que fugiram de suas casas, afirmou uma autoridade da ONU nesta sexta, 18. Segundo a principal autoridade da ONU no local, Toby Lanzer, 48 corpos foram recuperados dentro da base, incluindo crianças e mulheres. Fora da base, os corpos de 10 dos agressores foram encontrados, afirmou o funcionário. Alguns dos feridos estão em estado grave.
O ataque ocorreu na cidade de Bor. Lanzer disse que um grupo de 350 jovens armados usando roupas civis “usou de violência extrema” para invadir a base da ONU. Segundo ele, tropas abriram fogo para tentar dispersar o grupo, em meio a uma onda de violência étnica em um conflito que dura quatro meses no país.
Lanzer elogiou o trabalho dos mantenedores de paz de Índia, Nepal e Coreia do Sul que atuam na área. “Esta última semana tem sido a mais sombria na história do Sudão do Sul”, afirmou o funcionário da ONU. Houve relatos de atrocidades em outras cidades do país, como Bentiu, uma área de produção de petróleo.
O conflito no Sudão do Sul começou em 15 de dezembro, após um confronto entre partidários do Exército, leais ao presidente Salva Kiir, e tropas que apoiavam o vice-presidente deposto Riek Machar. Segundo a ONU, os dois grupos entraram em um “ciclo de vingança”.
(Dow Jones Newswires)