Jornalista norte-americano afirma que crise na Ucrânia leva a assinatura da CIA

George Mapp destacou experiência da agência dos Estados Unidos em tramar golpes de estado


Diário da Rússia

O jornalista norte-americano George Mapp, especializado em investigar atividades de serviços especiais e questões de segurança, acredita ser totalmente lógica a visita do diretor da CIA John Brennan à Ucrânia no contexto do jogo geopolítico que tem se desdobrado em torno deste país.

A mídia internacional e fontes da imprensa russa no parlamento ucraniano publicaram que Brennan teria visitado Kiev, no sábado, 12, para se reunir secretamente com os responsáveis pelos ministérios e serviços de segurança da Ucrânia. O encontro teria deflagrado uma operação militar de repressão a manifestantes pró-federalização no sudeste do país.

Em entrevista à agência de notícias RIA Novosti, Mapp descreveu a situação em torno da Ucrânia como “uma partida de xadrez extremamente importante e delicada, disputada por todos os países envolvidos”. Segundo ele, um dos objetivos dos Estados Unidos trata de desviar a atenção da Rússia da questão síria, enquanto Moscou neste embate com o Ocidente pode mostrar ao mundo, e antes de tudo aos países do BRICS, a sua capacidade de prejudicar a economia e a moeda norte-americanas.

Mapp disse que por essas e outras razões o resultado dessa partida terá importância e consequências enormes. Na sua opinião, apesar de não dispor de confirmações concretas do ocorrido, a visita do diretor da CIA John Brennan à Kiev é totalmente lógica e real.

Segundo o jornalista, existe grande possibilidade de que a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos não estivesse apenas envolvida, mas fosse a organizadora e controladora dos protestos na Ucrânia. “O cenário ucraniano que vem se desdobrando no decorrer dos últimos meses leva a marca registrada da CIA.”

George Mapp destacou que a agência norte-americana tem grande experiência na organização de golpes de Estado, inclusive na própria Ucrânia, a exemplo da “Revolução Laranja”, em 2004.


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