Obama pede aprovação de US$ 500 mi para ajudar rebeldes sírios

Rebeldes moderados da Síria receberiam treinamento e equipamento.
Obama está sob pressão para aumentar ajuda dos EUA à oposição síria.


Reuters

O presidente Barack Obama pediu ao Congresso norte-americano nesta quinta-feira (26) que aprove US$ 500 milhões para treinar e equipar rebeldes moderados da Síria que buscam derrubar o presidente Bashar al-Assad.

Um comunicado da Casa Branca afirma que os rebeldes serão analisados antes de receber assistência, num esforço para diminuir a preocupação de que os equipamentos oferecidos à oposição síria possa cair nas mãos de inimigos americanos.

"Esses fundos vão ajudar os sírios em sua defesa, a estabilizar as zonas sob controle da oposição, a facilitar o abastecimento de serviços essenciais, a contrabalançar as ameaças terroristas e a propiciar as condições do acordo negociado", justificou Obama, preocupado com o influência dos extremistas sunitas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) na Síria e no território iraquiano.

Obama está sob forte pressão de alguns parlamentares para aumentar a ajuda dos Estados Unidos à oposição síria na guerra civil daquele país.

Oficialmente, o apoio americano aos rebeldes sírios se limitava até agora a uma "ajuda não letal" no valor de US$ 287 milhões, embora a CIA esteja presente na Jordânia em um projeto de formação militar de rebeldes moderados.

Os 500 milhões de dólares solicitados por Barack Obama fazem parte de um orçamento de 1,5 bilhão de dólares para ajudar a oposição síria e os vizinhos Jordânia, Líbano, Turquia e Iraque, que sofrem as repercussões do conflito.

Obama havia mencionado essa mudança durante um discurso feito na Academia Militar de West Point.

"Se continuamos acreditando que não há solução militar para a crise e que os Estados Unidos não devem enviar tropas para combater na Síria, esta solicitação (ao Congresso) dá um passo a mais para ajudar o povo sírio a se defender dos ataques do regime e a rechaçar o número crescente de extremistas, como o EIIL", acrescentou nesta quinta a Casa Branca.

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