Bombardeio de hospital em Gaza deixa mortos

Pelo menos quatro pessoas morreram e 16 ficaram feridas.

Andar que cuida do tratamento intensivo dos pacientes foi atingido.


Reuters

Um ataque israelense contra um hospital do centro da Faixa de Gaza deixou pelo menos quatro mortos nesta segunda-feira (21), segundo o Ministério da Saúde local. Outras 16 pessoas ficaram feridas.

Funcionário palestino inspeciona hospital que foi atingido por bombardeio nesta segunda-feira (21) na Faixa de Gaza; quatro pessoas morreram (Foto: Mohammed Abed/AFP)Funcionário palestino inspeciona hospital que foi atingido por bombardeio nesta segunda-feira (21) na Faixa de Gaza; quatro pessoas morreram (Foto: Mohammed Abed/AFP)

Segundo um porta-voz do ministério, o ataque atingiu o terceiro andar do hospital Al-Aqsa, em Deir el-Balah. O andar abrigava uma unidade de tratamento intensivo.

Outras bombas atingiram o lado de fora do hospital. A Cruz Vermelha foi chamada para ajudar a retirar os pacientes.

O Exército israelense não comentou o caso. No passado, as Forças Armadas de Israel acusaram os militantes do Hamas de dispararem foguetes dos terrenos de hospitais de Gaza e de utilizarem as instalações como refúgio.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu no domingo "o fim imediato das hostilidades", que já deixaram mais de 500 palestinos e 20 israelenses mortos – 18 deles, soldados – desde o início do conflito, no dia 8 de julho.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU disse que realizará uma sessão de emergência na quarta-feira (23) sobre a ofensiva de Israel em Gaza, a pedido do Egito, Paquistão e dos palestinos.

O presidente do Conselho, o gabonês Baudelaire Ndong Ella, recebeu na sexta-feira (18) uma carta assinada pelo representante permanente do Egito, em nome do grupo árabe, de seu colega paquistanês, em nome da Organização para a Cooperação Islâmica, e do observador permanente do Estado da Palestina, pedindo a convocação de uma sessão especial. Para convocar esse tipo de reunião é necessário o apoio de pelo menos um terço dos membros do Conselho, ou seja, 16 países.

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