Rússia: luta contra EI seria mais bem-sucedida com a participação de Damasco e Teerã

A recusa da coalizão antiterrorista de interagir com as autoridades da Síria e do Irã complica a luta contra o grupo extremista Estado Islâmico, declarou o representante permanente da Rússia na ONU, Vitali Churkin.


Voz da Rússia

"A coalizão recusa-se a cooperar com Damasco e Teerã que são aliados lógicos na luta contra o terrorismo na região", disse Churkin esta terça-feira, falando em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.

O representante permanente da Rússia está convencido de que "se esses complexos ideológicos forem vencidos, talvez a campanha militar empreendida contra o Estado Islâmico seja muito mais bem-sucedida, inclusive na cidade síria de Kobane, habitada por curdos".

O diplomata também se manifestou contra a ajuda dos países ocidentais à oposição moderada na Síria.

"Isso leva, por si próprio, a uma nova escalada da confrontação militar. Além disso, já vimos como se realiza a radicalização da oposição moderada, que se torna indistinguível de grupos terroristas e extremistas", disse Churkin.



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