Exército egípcio mata alto comandante do Estado Islâmico

Correio do Brasil, com agências internacionais – do Cairo

As Forças Armadas egípcias mataram um dos principais membros de um grupo ligado ao Estado Islâmico no Egito durante uma troca de tiros no lado de fora de sua casa na província de Sinai do Norte, afirmou o porta-voz do Exército em comunicado neste sábado.


Selim Suleiman al-Haram morto no Egito

Selim Suleiman al-Haram, identificado na declaração como um líder do grupo militante conhecido como Província do Sinai, foi convidado a se entregar por um grupo de soldados que cercou sua casa na cidade de Sheikh Zuweid, disse o Exército.

Ele se recusou, abriu fogo contra as tropas e tentou se explodir antes de ser morto a tiros, acrescentou o Exército.

O Egito luta contra uma insurgência cada vez mais descarada na Península do Sinai que já tirou a vida de centenas de policiais e soldados desde que o Exército derrubou o presidente islamita Mohamed Mursi em 2013, após protestos de multidões contra seu governo.

O atual presidente, Abdel Fattah al-Sisi, disse que os militantes representam uma ameaça existencial para o Egito, o país árabe mais populoso. O grupo Província do Sinai, que prometeu fidelidade ao Estado Islâmico, reivindicou a responsabilidade na semana passada por um bombardeio que, segundo o Exército, matou quatro soldados perto de Rafah, uma cidade na fronteira com a Faixa de Gaza.

Aliada do Egito contra os radicais do Estado Islâmico, a Turquia também tem atacado posições do partido curdo separatista PKK, que luta norte do Iraque.

Novo mandato

O governo egípcio prorrogou por mais seis meses a implantação de “alguns elementos das Forças Armadas” fora das fronteiras do país para defender a segurança nacional e árabe no Golfo Pérsico, no Mar Vermelho e no Estreito de Mandeb, afirmou a agência de notícias estatal Mena neste sábado.

O Egito faz parte de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita que tem combatido rebeldes houthis no Iêmen.

O Egito autorizou um mandato de 40 dias em 26 de março e prorrogou por três meses em 3 de maio antes de estendê-lo novamente neste sábado, após a aprovação do Conselho de Defesa Nacional.



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