Por que o Ocidente tomou o lado dos terroristas?

A Sputnik Itália falou com o arquimandrita Mtanios Haddad, da igreja católica de rito oriental bizantino greco-melquita, que agora vive em Roma, sobre o papel da Rússia na resolução do conflito sírio e na libertação de Aleppo.


Sputnik


O padre manifestou grande pesar em relação à morte do embaixador russo e afirmou que "o assassinato não foi somente um atentado, foi uma traição da paz. A Rússia está na primeira fila dos que lutam contra o terrorismo e assumiu a responsabilidade de trazer pelo menos um pouco de paz e tranquilidade para o Oriente Médio. O assassinato do embaixador foi uma traição, um golpe nas costas. É impensável atacar um embaixador, que é um símbolo do país".
 

Agentes das forças pró-governamentais sírias na cidade de Aleppo, Síria, 21 de dezembro de 2016
Aleppo, Síria © AFP 2016/ GEORGE OURFALIAN

Na opinião do padre, os terroristas têm outra filosofia de vida. Não aceitam nem a religião, nem os argumentos de outras pessoas, simplesmente eliminam-nas. 

"Não é a força, mas a fraqueza, uma fraqueza da pessoa que não quer ver algo que seja diferente ao seu lado", disse padre Haddad à Sputnik Itália.
Na sua visão, é vergonha dizer que Aleppo caiu. Pelo contrário, voltou para o Estado sírio graças ao sangue dos soldados sírios.

"Queria agradecer a Rússia por isso, porque Hmeymim tornou-se não somente uma base militar, mas uma base de pacificadores, uma base de reunificação do povo sírio". 

O padre sublinhou que o Ocidente queria derrubar Assad, mas a Síria e Rússia mudaram tudo. "Os países do Ocidente não querem aceitar a sua derrota, não querem dizer aos seus povos que as suas mãos estão cobertas de sangue dos soldados sírios". 

O padre Haddad disse que não existe uma "oposição moderada", há o exército do governo legítimo e pessoas que querem matar soldados sírios. "Se tais pessoas pertencem ao país, são traidores, se veem do exterior – são mercenários". 

A Rússia, segundo o padre Haddad, compreendeu o perigo do terrorismo e contribuiu para a reunificação do povo sírio.


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