Grécia tira 70 mil moradores de casa para desativar bomba da 2ª Guerra

Bomba pode ser de procedência britânica e usada em 1943 no bombardeio dos aliados britânicos contra as forças de ocupação nazista.


EFE

Mais de 70 mil pessoas tiveram que deixar suas casas no distrito de Kordelio, em Salônica, neste domingo (12), como medida de segurança para a operação de retirada de uma bomba da Segunda Guerra Mundial de 250 quilos achada na semana passada em um posto de gasolina, na maior evacuação já feita em tempos de paz na Grécia. 

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Os militares do Exército Helênico (EOD) se posicionam diante do buraco onde a bomba de 250 kg da Segunda Guerra Mundial foi encontrada durante a escavação, na cidade de Salônica (Foto: REUTERS / Alexandros Avramidis) 

Quem tinha dificuldade de locomoção ou algum tipo de deficiência foi retirado ontem à noite e todos os demais saíram hoje de manhã, entre as 7h e as 10h (horário local, 3h e 7h em Brasília). A previsão é de que toda a operação dure oito horas.

A polícia estabeleceu um perímetro de segurança de 1.900 metros, no qual residem mais de 70 mil pessoas. Nessa área também fica um centro de refugiados que foi igualmente liberado.

Ao todo, seis especialistas do Exército vão, primeiro, tentar desativar o detonador para depois transferir a bomba a um terreno militar, onde acontecerá a destruição. Segundo as autoridades locais, acredita-se que a bomba, que estava a apenas cinco metros e meio de profundidade e que foi achada durante as obras de ampliação dos depósitos de combustível de um posto de gasolina, contém 150 quilogramas de explosivos. 

De acordo com a agência de notícias grega "AMNA", calcula-se que a bomba poderia ser de procedência britânica e usada em 1943 no bombardeio dos aliados britânicos contra as forças de ocupação nazista.


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