Queda iminente de Raqqa capital dos jiadistas de Daesh

Forças sírias com apoio americano, estão na iminência de tomar Raqqa, a chamada capital dos jihadistas do estado islâmico, no leste da Síria, depois de ter caída a cidade de Al Mayadine, na província de Daïr az Zour, que estava igualmente nas mãos dos mesmos terroristas, cuja organização é ainda conhecida por Daesh.


Por João Matos | RFi

Os terroristas do chamado estado islâmico estão a ser mortos ou em debandada da sua chamada capital Raqqa, no leste da Síria, cuja queda é iminente, com a última operação das forças sírias.


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Forças democráticas sírias em vias de tomar Rakka, capital dos jiadistas do Daesh, leste da Síria.| REUTERS/Rodi Said

Milícias curdas indicaram, este sábado, (14) que Raqqa, poderia cair hoje ou amanhã. "Os confrontos ainda continuam na cidade de Raqqa, que está a ser libertada", declarou Nouri Mahmoud, porta-voz das unidades de proteção do povo.

A coligação com apoio americanoprecisou do seu lado que uma centena de combatentes do estado islâmico se renderam nas últimas 24 horas e que evacuaram a cidade, indicou um porta-voz.

Contudo, apesar das baixas nas fileiras dos jiadistas, em fuga, há ainda alguns resistentes dispostos a serem mártires, pelo que "os últimos combates serão muito difíceis", sublinhou o porta-voz da coligação.

Várias dezenas de autocarros chegaram ontem à noite a Raqqa, numa iniciativa que parecia confirmar a evacuação deste bastião do grupo terrorista estado islâmico.

Aliás, o próprio estado islâmico, reconheceu esta sua derrota, numa página Facebook, indicando que "Raqqa está a ser massacrada em silêncio".

Por outro lado, desde o início do conflito sírio, o envio de autocarros é um sinal de que é iminente uma evacuação de populações.

O Observatório sírio dos direitos humanos, confirmou que os autocarros são destinados à evacuação de jiadistas e suas famílias.

As Forças democráticas sírias, uma aliança de milícias curdas e árabes, tinham iniciado recentemente a última fase da ofensiva que levam a cabo contra os jihadistas que se tinham refugiado em Raqqa, depois da sua derrota, no Iraque.


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