Itália pretende integrar força militar em país africano

A Itália pretende diminuir sua presença militar no Afeganistão e Iraque após o Daesh ser derrotado e pretende iniciar uma nova missão militar no Níger, afirmou a ministra italiana da Defesa, Roberta Pinotti.


Sputnik

"Pretendemos reduzir nossa presença pela metade ao reduzir o contingente protegendo a barragem de Mosul", afirmou Roberta em entrevista ao jornal La Republica neste domingo (17).


Soldados do Níger
Soldados do Níger © AFP 2017/ BOUREIMA HAMA/ File

A Itália pretende diminuir seu contingente de 1.500 para 900 militares e já informou seus aliados internacionais que fazem parte das missões no Afeganistão e Iraque, de acordo com a ministra da Defesa.

Ela também anunciou a intenção da Itália iniciar uma missão militar no Níger:

"Nosso princípio é que as forças armadas devem lidar com ameaças relacionadas ao país. Creio que seria importante rever as missões para evitar um efeito direto na zona que chamamos de 'Mediterrâneo extendido'. A operação no Níger é fruto dessa estratégia."

Roberta ressoltou que um grupo militar especial está sendo criado com forças da Organização das Nações Unidas (ONU), União Europeia e cinco Estados africados da região do Sahel.

"Este território tem uma importância fundamental para nós, tanto em termos de luta contra o terrorismo como contra a rede criminosa que controla a migração ilegal".

Desde 2015, a Europa sofre a pior crise de migração na história recente e luta para acomodar centenas de milhares de refugiados e migrantes que fogem de hostilidades nos países do Oriente Médio e do Norte da África. Os refugiados chegam principalmente na Grécia e na Itália, pois utilizam o transporte ilegal de navios através do Mar Mediterrâneo.


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