A guerra contra o terrorismo não acabou, alerta o comandante iraquiano do PMU

Um comandante superior das Unidades de Mobilização Popular do Iraque (PMU) prometeu "vingança" depois que 27 membros de suas tropas foram mortos em uma emboscada Daesh.


Pars Today

Hadi al-Ameri fez a observação na segunda-feira em um aeródromo militar em Bagdá, onde foi levado os corpos de mortos de PMU, pediu ainda que as forças de segurança fiquem vigilantes, enfatizando que não terminou ainda a guerra contra o terrorismo.


A guerra contra o terrorismo não acabou, alerta o comandante iraquiano do PMU
Reprodução

No final do domingo, os combatentes da PMU, conhecidos como Hashd al-Shaabi, foram mortos quando um grupo terrorista de Daesh fizeram uma emboscada a seu comboio na província do norte de Kirkuk, no norte do país.

O general de brigada Yahya Rasool, porta-voz militar iraquiano, anunciou que vinte e sete membros das Hashd al Shaabi, morreram em uma emboscada do grupo Daesh perto de Kirkuk, no Iraque. Segundo comunicado das UMP, no domingo, uma unidade das Hashd al Shaabi caíram em uma emboscada do grupo Daesh na região de Hawija. Os atacantes usavam uniformes militares e, durante os combates, 27 integrantes das UMP "caíram como mártires", segundo o comunicado.

O grupo terrorista Daesh mais tarde reivindicou a responsabilidade pelo ataque.

O escritório do primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, também divulgou uma declaração que oferece suas condolências aos familiares das vítimas. Ele também anunciou que foram emitidas as ordens para perseguir os responsáveis ​​pelo ataque recente e outras células resistentes.

Hashd al-Shaabi é uma organização guarda-chuva patrocinada pelo Estado iraquiano, composta por cerca de 40 grupos, que são principalmente muçulmanos xiitas. A força teria mais de 100 mil combatentes. As autoridades iraquianas dizem que existem entre 25.000 e 30.000 combatentes tribais sunitas dentro de suas fileiras, além das unidades curdas Izadi e cristãs.

Os combatentes desempenharam um papel importante na libertação das áreas de participação de Daesh no sul, nordeste e norte da capital iraquiana, Bagdá, desde que os terroristas lançaram uma ofensiva no país em junho de 2014.

Em novembro passado, o Parlamento iraquiano aprovou uma lei que concede todo o status legal aos combatentes de Hashd al-Shaabi. Reconheceu a PMU como parte das forças armadas nacionais, colocou os voluntários sob o comando do primeiro-ministro e concedeu-lhes o direito de receber salários e pensões, como o exército regular e as forças policiais.

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