Fora 'forças ocupantes': Síria pretende dar resposta a EUA e Turquia

Bouthaina Shaaban, a assessora do presidente sírio, Bashar Assad, expressou a firme posição da nação síria quanto a sua determinação de lutar contra a ocupação externa.


Sputnik

Durante seu discurso dedicado ao aniversário do Dia da Terra Palestina, data em que recordam a morte de seis palestinos mortos a tiro pelas Forças de Defesa de Israel em 1976, a assessora do presidente expressou a firme posição que o país segue na política externa.


Militares sírios acenam com as mãos depois de ter tomado o controle da vila de Kiffin, província de Aleppo, Síria, 11 de fevereiro de 2016
Militares sírios em Aleppo © AFP 2018/ GEORGE OURFALIAN

"Estamos [sírios] determinados a libertar o território sírio dos terroristas e forças ocupantes da Turquia e EUA", confirmou, citada pela agência Sana.

Bouthaina Shaaban quer EUA fora, Trump não tem nada contra

Previamente, nesta quinta-feira (29), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que os EUA pretendem retirar as forças da Síria "muito em breve" e "deixar que outros cuidem disso".

A Síria vive desde março de 2011 um conflito armado em que tropas governamentais são confrontadas por grupos armados de oposição e organizações terroristas.

A coalizão internacional liderada pelos EUA realiza operações contra os terroristas do Daesh (organização terrorista proibida em vários países, incluindo a Rússia) no país desde 2014.

Persistência da Turquia e reação de Damasco

Em 20 de janeiro, Ancara, juntamente com o Exército Livre da Síria (forças de oposição), lançou a "Operação Ramo de Oliveira" na cidade de Afrin, controlada pelos curdos, com o objetivo de "limpar" a fronteira da Turquia com a Síria da ameaça terrorista.

Em 24 de março o Estado-Maior do Exército turco declarou estabelecer o controle total sobre a área de Afrin.

Damasco tem qualificado a operação como uma violação da soberania da Síria.

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