Rússia expulsa diplomatas de 23 países por caso Skripal

A Rússia expulsou nesta sexta-feira diplomatas de 23 países no total, entre eles 16 membros da União Europeia (UE), por terem se solidarizado com o Reino Unido pelo envenenamento do ex-espião duplo Sergei Skripal em território britânico.


EFE

Moscou - O Ministério das Relações Exteriores da Rússia respondeu de acordo com o princípio de reciprocidade a esses países, que expulsaram nesta semana por volta de 100 diplomatas russos, uma medida que foi condenada energicamente por Moscou.


O ministro russo de relações exteriores Sergey Lavrov. EFE/ Sergei Chirikov
O ministro russo de relações exteriores Sergey Lavrov. EFE/ Sergei Chirikov

A Rússia se reservou o direito de tomar medidas similares em relação a outros dois países da UE, Bélgica e Hungria, além de Geórgia e Montenegro, que se somaram à medida conjunta contra Moscou no último momento.

Segundo informaram alguns desses países, os diplomatas declarados persona non grata terão vários dias para deixar o território russo.

No total, a Rússia expulsará cerca de 150 diplomatas de países como Estados Unidos, Alemanha, França, Espanha, Itália, Canadá, Austrália e Ucrânia, além dos 23 britânicos cuja expuslão já havia sido anunciada.

A Rússia convocou ontem à noite o embaixador dos EUA, John Huntsman, para informá-lo sobre a expulsão de 60 diplomatas americanos e o fechamento do consulado geral americano em São Petersburgo, a segunda maior cidade do país.

O governo britânico acusou a Rússia de estar por trás do envenenamento de Skripal e de sua filha Yulia em 4 de março com um agente químico de fabricação russa em Salisbury, no sul da Inglaterra.

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