Rússia fará tudo para não permitir novas ameaças no mundo, diz Putin

A Rússia está pronta para ajudar a Europa, que depende dos EUA em assuntos de segurança, e fazer tudo para não permitir novas ameaças no mundo, declarou o presidente russo.


Sputnik

"Emmanuel [Macron, presidente da França] disse que a Europa e os EUA têm compromissos recíprocos na área de segurança. Mas podem não se preocupar quanto isso, nós vamos ajudar. Faremos tudo para que não haja novas ameaças", frisou Putin.

Transmissão da sessão plenária do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, 25 de maio de 2018
© Sputnik / Aleksei Danichev

Líder russo, discursando no Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, destacou ainda que compartilha as preocupações de Donald Trump quanto a uma possível corrida armamentista.

"Donald [Trump] expressou preocupação quanto a uma possível corrida armamentista. Estou completamente de acordo com ele. Os passos que estamos discutindo atualmente, inclusive no que diz respeito à Coreia do Norte e ao acordo com o Irã, não nos aproximam. No entanto, isso também é um motivo para os continuar discutindo", declarou Putin durante a sessão plenária do Fórum.

Quanto ao nível e caráter das relações com os Estados Unidos, Vladimir Putin observou o seguinte:

"Claro que não podemos estar satisfeitos com o nível e caráter das relações russo-americanas. Estamos prontos para o diálogo. Donald Trump propôs realizar um encontro separado, mas por enquanto ainda não nos conseguimos entender, surgem muitos problemas, mas estamos prontos para esse diálogo. Acho que já faz tempo que ele é necessário."

O Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo é um espaço internacional para comunicação entre representantes dos círculos de negócios e discussão sobre assuntos-chave do mundo da economia. O lema da edição do ano 2018 é "Criando economia de confiança". Os principais acontecimentos do evento são os discursos realizados na sessão plenária, que contou com a participação do presidente russo Vladimir Putin, seu homólogo francês Emmanuel Macron e do premiê japonês Shinzo Abe.

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