Análise do ‘novo’ caça iraniano revela fraquezas do F-5

Na última na terça-feira o Irã apresentou seu “novo” jato de combate chamado Kowsar, que afirma ser “100% feito no país” e capaz de transportar várias armas e realizar missões de apoio aéreo.


Poder Aéreo

No entanto, alguns especialistas militares acreditam que o jato de caça é apenas uma cópia de um F-5 produzido pela primeira vez nos Estados Unidos na década de 1970.

O Kowsar em voo
O Kowsar em voo

“A fuselagem parece ser um F-5 Tiger biposto, externamente inalterado. Embora possa ser fabricado localmente, é um projeto totalmente estrangeiro”, disse Justin Bronk, pesquisador especialista em poder aéreo e tecnologia na equipe de Ciências Militares do Royal United Services Institute.

“É um caça muito pequeno e leve com motores muito pequenos que limitam a potência de empuxo, uma capacidade interna muito baixa de combustível que limita a autonomia e um nariz muito pequeno que limita o tamanho e a potência do radar”, disse ele à Reuters.

“Todas essas restrições não serão alteradas pela atualização dos componentes internos. Embora você possa colocar um radar moderno ou uma aviônica moderna – pelos padrões iranianos –, ainda estará sujeita a todas as limitações da fuselagem do F-5”.

A Força Aérea do Irã tem se limitado a, talvez, algumas dúzias de aeronaves de ataque, usando modelos russos ou velhos aviões dos EUA, adquiridos antes da revolução iraniana de 1979.

O Irã enviou armas e milhares de soldados para a Síria para ajudar a apoiar as forças do presidente Bashar al-Assad, mas teve que confiar na Rússia para obter apoio aéreo devido à sua própria falta de uma força aérea poderosa.

A República Islâmica lançou em 2013 o que foi dito ser um novo caça a jato, chamado Qaher 313, mas alguns especialistas expressaram dúvidas sobre a viabilidade da aeronave na época.

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