China: participação de manobras militares na Rússia não ameaça terceiros

A participação da China em manobras estratégicas Vostok 2018, na Rússia, não é dirigida contra outros países, assegurou nesta quinta-feira o porta-voz do ministério da Defesa da China, Wu Qian.


Sputnik

"Com relação à participação da China nos exercícios Vostok 2018 — essas manobras visam fortalecer e desenvolver relações de cooperação estratégica abrangente entre a Rússia e a China, bem como aprofundar a cooperação pragmática amistosa entre as Forças Armadas dos dois países. As manobras não são dirigidas contra outros países e não se relacionam à situação na região", disse o alto funcionário chinês.

Inauguração dos exercícios táticos conjuntos das forças especiais da Guarda Nacional da Rússia e da Polícia Armada do Povo da China (PAP) “Cooperação-2016”
Militares russos e chineses © Sputnik / Mikhail Voskresenskiy

Segundo Wu, as manobras conjuntas visam fortalecer a capacidade dos Exércitos russo e chinês de responder conjuntamente a todos os tipos de ameaças, bem como manter a paz e a estabilidade na região.

As manobras Vostok 2018 (Leste 2018) serão realizadas entre os dias 11 e 15 de setembro. Serão os maiores exercícios militares realizados pelas Forças Armadas da Rússia desde 1981.

Os exercícios, em uma de suas etapas, contarão com a participação das Forças Armadas da China e da Mongólia.

Na ocasião, Pequim pretende mobilizar 3.200 militares, mais de 900 unidades de maquinaria de guerra, além de 30 aeronaves e helicópteros.

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