'Início do fim inglório': 'banheiras enferrujadas' ucranianas passam no estreito de Kerch

O líder da república da Crimeia, Sergei Aksenov, qualificou os navios da Marinha ucraniana que passaram pelo estreito de Kerch, sob a ponte da Crimeia, de "banheiras enferrujadas".


Sputnik

No sábado (22), o navio de busca e resgate Donbass e o rebocador de alto mar Korets navegaram ao longo da costa da Crimeia, entrando inclusive na zona econômica exclusiva da Rússia, comunicou o departamento fronteiriço do Serviço Federal de Segurança na Crimeia.

Navios da Marinha ucraniana passam pelo estreito de Kerch
Navios da marinha ucraniana passam pelo Estreito de Kerch © Foto : Courtesy of eyewitness

O presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, declarou no Twitter que os navios entraram no mar de Azov e vão ser incorporados na nova base naval da Marinha ucraniana.

Navios de guerra russos escoltaram os navios da Ucrânia, controlando o movimento dos navios ucranianos sob a ponte da Crimeia no domingo (23). A Marinha da Ucrânia declarou que a Rússia alegadamente teria criado "incidentes perigosos" durante a recente passagem dos navios ucranianos pelas águas do estreito.

"Estou certo que o estado de espírito dos tripulantes dos navios ucranianos não era alegre. É um espetáculo triste, quando perto de uma construção de arquitetura maravilhosa — a ponte da Crimeia, acompanhados por modernos navios russos do serviço fronteiriço, estão prosseguindo duas banheiras enferrujadas da Marinha ucraniana, como símbolos da Ruína", escreveu Aksenov no Facebook.

Segundo ele, os navios ucranianos pediram autorização para passar por águas do estreito às autoridades competentes russas. Eles requisitaram serviço de praticagem e ficaram pacientemente na fila a par dos navios civis.

"É o início do fim inglório do projeto chamado ‘Ucrânia independente'", opina o líder da república da Crimeia.

A Crimeia passou a integrar o território russo após um referendo convocado em março de 2014, no qual mais de 90% dos residentes locais se manifestaram a favor de a península voltar a fazer parte da Rússia.

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