EUA prosseguem desenvolvendo robôs de combate sem levar riscos em consideração?

Testes "sigilosos" de robôs de combate estariam sendo realizados nos Estado Unidos como parte de um programa do Corpo de Fuzileiros Navais, chamado Sea Mob, informa mídia.


Sputnik

O site Defence One citou várias fontes anônimas dizendo que os experimentos "secretos" de robôs de combate estavam sendo feitos nas Ilhas Wallops, localizadas na costa leste do estado norte-americano da Virgínia.

BigDog é um robô quadruplicado dinamicamente estável criado em 2005 pela Boston Dynamics
CC0

As fontes descreveram os testes como "um marco importante no desenvolvimento de uma nova onda de sistemas de armas artificialmente inteligentes (IA), que em breve chegarão ao campo de batalha".

Enquanto alguns militares americanos acreditam que não há estratégias seguras para dar controle total às máquinas com IA, outros apontam que tais máquinas podem agir e reagir muito mais rapidamente do que um ser humano.

"O problema é que quando você está lidando [com a guerra] na velocidade da máquina, em que ponto o humano é um impedimento? Não há maneira de um humano conseguir acompanhar o ritmo, então você é obrigado a abrir caminho para máquinas", disse o ex-subsecretário de Defesa dos EUA, Robert Work, citado no artigo.

Riscos e vantagens

"O que estamos procurando são máquinas que foram testadas até o ponto em que temos a confiança de que a IA vai fazer o que foi projetada para fazer, e esperançosamente ser capaz de explicar por que tomou a decisão que tomou", acrescentou Work.

O ex-subsecretário de Defesa dos EUA elogiou a inteligência artificial, que, de acordo com ele, pode ajudar "a tornar as armas mais discriminantes e melhores, menos propensas a violar as leis da guerra, menos propensas a matar civis, menos propensas a causar danos colaterais".

Testes da IA

Como escreve o site, todos os ramos das Forças Armadas dos EUA estão agora "à procura de formas" de desenvolver essas armas para dar saltos gigantescos no "reconhecimento de imagens e no processamento de dados com o objetivo de criar um tipo de guerra mais rápida, mais precisa e menos humana".

Testes estão em curso para desenvolver um caçador de submarinos telecomandado e um sistema conjunto de mísseis ar-terra, capaz de escolher veículos para atacar "sem o consentimento humano". Além disso, uma versão sem piloto do caça F-16 está sendo desenvolvida como parte do programa SkyBorg, da Força Aérea dos EUA.

Essa informação veio depois que um porta-voz do Exército americano relatou em julho o lançamento em 2020 de um novo Veículo de Combate Robótico (RCV).

Os experimentos, que não envolverão veículos destinados a situações de combate imediato, visam mostrar novas tecnologias que podem ser integradas no futuro, bem como a forma como os soldados poderão usá-las em campo, de acordo com o porta-voz.

O chefe do Departamento de Capacidades Emergentes do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia Automotiva de Tanques, David Centeno Jr., comunicou que os novos RCV permitirão "liberdade de manobra aérea e terrestre".

O centro informou sobre um desenvolvimento separado que conclui um voo de teste de várias horas, destacando que o robô que opera a aeronave recebe ordens de seu computador, usando sensores semelhantes aos do GPS para medir sua "percepção situacional e coleta de informações".

"O sistema 'agarra' a bobina, empurra os lemes e freios, controla o acelerador, gira os interruptores apropriados e lê os indicadores do painel de instrumentos da mesma forma que um piloto faz", observaram os pesquisadores.

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