Sanções dos EUA congelam bilhões de dólares em ativos da Venezuela, diz ministro venezuelano

Venezuela perdeu acesso aos seus ativos, de bilhões de dólares, nos EUA em empresas do ramo energético e turístico, conforme disse à Sputnik Félix Plasencia, ministro do Comércio Exterior de Maduro.


Sputnik

Desde o início do ano, os Estados Unidos têm aumentado sua pressão política e econômica contra a Venezuela. Em meio a esse contexto, ativos de empresas venezuelanas foram congelados nos EUA.


Depósitos de armazenamento de petróleo da PDVSA (imagem de arquivo)
© AP Photo / Fernando Llano

"Bilhões de dólares [que] nosso povo possui foram afetados pelas medidas coercivas e unilaterais tomadas pelo governo dos EUA, violando o Direito Internacional e tentando impor decisões unilaterais em um país livre e soberano", declarou à Sputnik Internacional Félix Plasencia, ministro do Comércio Exterior da Venezuela.

Ainda segundo a autoridade venezuelana, o congelamento dos ativos, previsto por sanções estabelecidas em agosto passado, seria uma forma dos EUA "tomarem" os bens da Venezuela.

"Nós fomos afetados pela impossibilidade de mover nossos ativos [...] Nós temos bens, como uma companhia de petróleo congelada nos EUA, que foi tirada de nós", acrescentou Plasencia.

Desta forma, as sanções americanas estariam visando o setor mais importante da economia venezuelana, a exploração e comércio de petróleo, assim como o turismo.

Em janeiro, a empresa venezuelana Citgo, baseada no estado do Texas, foi alvo de sanções que exigiam a redução de suas relações com a PDVSA, carro-chefe da exploração de hidrocarbonetos no país sul-americano.

Em resposta, o presidente Nicolás Maduro acusou os EUA de tentarem se apropriar da empresa.


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