Fraquezas impedem Marinha dos EUA de competir no mar do Sul da China, diz especialista

Apesar de as forças norte-americanas manterem sua presença no mar do Sul da China, analistas acreditam que o país não esteja em condições de competir com as atuais grandes potências.


Sputnik

De acordo com analista do Instituto Hudson, EUA, os norte-americanos estão mal equipados e não estão prontos para qualquer competição, já que os EUA perderam espaço entre as potências, principalmente para a China, que elevou sua capacidade militar, cita o portal The Epoch Times.


Porta-aviões norte-americano Theodore Roosevelt no mar do Sul da China
Porta-aviões norte-americano Theodore Roosevelt no mar do Sul da China © AP PHOTO / BULLIT MARQUEZ

Para Seth Cropsey, membro sênior do Instituto Hudson, a China se tornou uma grande ameaça, além disso, ele afirma que os chineses não se preocupam com um possível conflito com os norte-americanos e que, por isso, qualquer conflito na região estratégica do mar do Sul da China deve ser "curto, intenso e decisivo".

Em um cenário como este, os EUA apenas teriam chance se tivessem uma inteligência, vigilância, reconhecimento e aquisição de alvos superiores aos chineses, entretanto, essas são as fraquezas e deficiências dos EUA, ressalta.

O analista fez questão de enfatizar que a inteligência naval dos EUA, bem como a vigilância, a coordenação, o direcionamento e reconhecimento, representam uma grande fraqueza para a Marinha norte-americana.

Outra fraqueza estaria ligada com o programa de drones de vigilância que utilizam o sistema Global Hawk, já que apenas 20 drones estão operacionais, e não os 68 que haviam sido prometidos, o que poderia comprometer a eficiência do programa utilizado, para cobrir o mar do Sul da China e áreas no Oriente Médio, em missões da OTAN.

"A compra dos MQ-4C é incrivelmente insuficiente [...] Uma frota sem olhos não pode combater", completou Cropsey.


Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem