Marinha dos EUA planeja elevar capacidade de guerra eletrônica com nova antena de múltiplos feixes

A nova estratégia de Operações Marítimas Distribuídas da Marinha dos EUA busca maior precisão em ataques a navios inimigos, na obtenção de dados de drones e na detecção e interceptação de mísseis balísticos.


Sputnik

A Marinha dos EUA está impulsionando um novo conceito de Operações Marítimas Distribuídas (DMO, na sigla em inglês) para integrar cada vez mais diversos drones autônomos e melhorar a interação em tempo real de meios de ataque terrestre, aéreo e submarino.

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​A Unidade de Inovação de Defesa dos EUA premiou um importante projeto de desenvolvimento de antenas da Isotropic Systems para testar a tecnologia de formação de feixe ótico em comunicações navais.

Este conceito sugere uma melhor orientação de armas contra navios inimigos, bem como a detecção e interceptação de mísseis balísticos.

Nesta nova estratégia, as tecnologias e circuitos de antena recentemente patenteados possuem um papel importante. São avanços que permitiram melhorar as capacidades da Marinha dos Estados Unidos.

Parte do programa corresponde a um contrato de "avaliação e desenvolvimento" recém-premiado pela Unidade de Inovação de Defesa e assinado com a Isotropic Systems, segundo o portal Warrior Maven.

Segundo o presidente-executivo e fundador da Isotropic Systems, John Finney, o ambicioso plano busca "mesclar a capacidade comercial e militar de múltiplas frequências e de múltiplas órbitas para entregar dados de inteligência a uma única plataforma".

O plano trata de conectar plataformas terrestres entre si e com satélites utilizando orientação guiada por GPS, frequências de rádio e outros sistemas eletrônicos.

A ideia é que cada plataforma no solo opere independentemente, mas que também funcione como um elemento dentro de uma rede de guerra mais ampla.

A plataforma é uma nova tecnologia de antena de múltiplos feixes que emite um sinal eletrônico preciso e estritamente configurado a uma série de satélites simultaneamente e que oferecerá maior precisão com a vantagem adicional de requerer menos consumo de energia a bordo.

A antena dependerá da inovadora tecnologia de lente ótica de formação de sinal da Isotropic, segundo o vice-presidente da I&D da Isotropic, Brian Billman.

Além disso, Billman ressaltou que os Radares de Varredura Eletrônica Aerotransportados (AESA, na sigla em inglês) seguem sendo efetivos e amplamente operacionais, a nova antena conta com uma lente ótica para emitir feixes precisos a diversos satélites, mantendo um sinal confiável através de múltiplas frequências simultaneamente.

A nova antena apresenta uma maior resistência operativa em combate, já que diversos sinais eletrônicos dispersos e de configuração estreita emitem um feixe menos detectável que o de uma antena AESA, explica Billman.

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