China envia lutadores de artes marciais e alpinistas para fronteira com Índia

Especialistas chineses em montanhismo e artes marciais foram destacados para a fronteira com a Índia após um confronto grave em junho, em meio à escalada da tensão entre os dois países.

Sputnik


As tensões são comuns entre os dois vizinhos e potência nucleares na zona montanhosa de fronteira, mas os recentes confrontos no oeste da cordilheira do Himalaia, que resultaram na morte de 20 militares indianos, foram os mais graves desde 1962.

Nacionalistas indianos realizam protesto contra a China, na capital Nova Déli, Índia, 22 de junho de 2020
Nacionalistas indianos realizam protesto contra a China, na capital Nova Déli, Índia, 22 de junho de 2020 © REUTERS / ADNAN ABID

Cinco novas divisões milicianas, incluindo uma equipe de alpinistas e combatentes de artes marciais, reforçaram as tropas chinesas junto à fronteira com a Índia, informou o jornal Asia Times de Honk Kong.

O comandante Wang Haijiang afirmou que os novos reforços iriam "aumentar muito a organização e a força de mobilização" das tropas, sua "resposta rápida e capacidade de apoio", sem confirmar explicitamente que seu destacamento estava ligado às contínuas tensões na fronteira.

Vale recordar que em 15 de junho ocorreram confrontos na região de Ladakh, na fronteira comum. O Exército indiano afirmou que 20 de seus soldados foram mortos, enquanto outros 80 ficaram feridos durante o incidente, que incluiu combates corpo a corpo.

Havendo um acordo tácito entre os dois países sobre o não recurso a armas de fogo, os confrontos foram travados com recurso a pedras e bastões.

Desde a guerra de 1962 entre a Índia e a China, a fronteira entre os dois países na cordilheira do Himalaia se mantém por demarcar, o que tem causado frequentes conflitos entre os dois países.

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