Marinha dos EUA inicia seu segundo exercício de porta-aviões do Pacífico Ocidental em uma semana

Pela segunda vez em uma semana, a Marinha dos EUA emparelhou grupos de ataque de porta-aviões para treinamento no Mar das Filipinas enquanto a concorrente global China se prepara para seu próprio exercício de porta-aviões na mesma área.

Por Caitlin Doornbos | Stars & Strips

BASE NAVAL DE YOKOSUKA, Japão — O USS Ronald Reagan juntou-se ao USS Nimitz no domingo para "exercícios e operações integrados" que subjugam os compromissos de defesa dos EUA na região do Indo-Pacífico, de acordo com um comunicado da Marinha. Um vídeo da Marinha do exercício de domingo mostra os porta-aviões lançando aeronaves e navegando em formação.

O destroier de mísseis guiados USS Ralph Johnson a vapor em formação com o porta-aviões USS Nimitz no Mar das Filipinas, 23 de junho de 2020.
LOGAN KELLUMS/MARINHA DOS EUA

O Nimitz e o USS Theodore Roosevelt se uniram para exercícios de voo no Mar das Filipinas em 21 de junho. O Roosevelt saiu de Guam no início de junho, dois meses depois que um surto de coronavírus a bordo deixou o porta-aviões e contribuiu para uma lacuna temporária na presença de porta-aviões dos EUA no Pacífico Ocidental.

Desde então, a Marinha flexionou seus músculos, com três grupos de ataque de porta-aviões presentes na região simultaneamente.

"Buscamos agressivamente todas as oportunidades para avançar e fortalecer nossas capacidades e proficiência na condução de operações de combate de todos os domínios", disse o comandante do Grupo de Ataque Reagan, George Wikoff, de acordo com o comunicado da Marinha divulgado no domingo. "A Marinha dos EUA permanece pronta e implantada globalmente."

Brocas de porta-aviões duplos são relativamente raras. O domingo marcou a sétima vez que tais operações aconteceram no Indo-Pacífico desde 2001, de acordo com o porta-voz da 7ª Frota, tenente Joe Keiley.

Nesse período, nenhuma operação de porta-aviões de volta ocorreu até este mês, embora os Roosevelt, Reagan e Nimitz tenham se exercitado juntos a leste da Península Coreana em 2017.

Antes do exercício de 21 de junho, a última vez que dois porta-aviões treinaram juntos no Pacífico Ocidental foi em novembro de 2018, quando o Reagan e o USS John C. Stennis se reuniram no Mar das Filipinas.

"As operações de duas transportadoras demonstram nosso compromisso com os aliados regionais, nossa capacidade de combater rapidamente o poder de combate em massa no Indo-Pacífico e nossa prontidão para enfrentar todos aqueles que desafiam as normas internacionais que apoiam a estabilidade regional", disse Wickoff no comunicado.

Embora a Marinha tenha passado pela primavera em porta-aviões no Indo-Pacífico, o navio de assalto anfíbio USS America, com sede no Japão, com caças F-35B Lightning II a bordo, patrulhava a região durante esse tempo.

O Roosevelt foi enviado para a região em janeiro; um surto de coronavírus no final de março forçou o porta-aviões a parar em Guam para higienizar o navio e testar, isolar e tratar marinheiros doentes. Eles finalmente ficaram lá por mais de dois meses, pois mais de 1.150 marinheiros Roosevelt deram positivo para o vírus, um dos quais morreu.

Enquanto isso, os Reagan e Nimitz estavam fazendo os preparativos finais para a patrulha e tomando precauções, como quarentenas pré-implantação para evitar que o coronavírus viesse a bordo.

Os exercícios ocorrem enquanto a China planeja suas próprias operações de transporte neste verão na região, informou o South China Morning Post em 24 de maio. Pequim encomendou em dezembro seu segundo porta-aviões, o Shandong, que deixou seu estaleiro para testes marítimos e treinamentos em 29 de maio, de acordo com o Ministério da Defesa do país.

Ainda assim, o comandante do Grupo de Ataque de Nimitz, o almirante James Kirk, disse: "apenas a Marinha dos EUA pode integrar uma força de ataque de porta-aviões nesta escala e projetar consistentemente o poder para proteger a liberdade dos mares", segundo o comunicado.

"Com mais de 10.000 marinheiros da Marinha dos EUA de todo o mundo trabalhando juntos como uma equipe coesa, essas operações são o que nos mantêm prontos para responder a qualquer contingência", disse ele.

1 Comentários

  1. DISSUASÃO EXTRA REGIONAL ... BRINCADEIRA ...
    Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
    Cidadão brasileiro! Há quanto tempo você está ouvindo essa "conversa para boi dormir "sobre dissuasão extra regional? Vamos conversar sobre o que interessa. Vamos tratar do que realmente pode machucar o inimigo antes que ele possa chegar perto do nosso território. Vamos discutir sobre como estamos nos enganando. Primeiramente devemos atentar para o alcance dos mísseis fabricados pelo País. Para que se tenha uma ideia, na relação abaixo, até o "SS-150", inclusive, esses foguetes estão muito bons para fazer frente a ameaças de países sul americanos que, por um acaso (uma hipótese muito improvável haja vista os fatos atuais do MERCOSUL/UNASUL/CONSELHO DE DEFESA SUL AMERICANO), se aproximem de forma ameaçadora de nossas fronteiras.
    Alcance dos foguetes/Misseis: SS-30: 9 a 30 km; SS-40: 15 a 35 km; SS-AV-40: 40 Km (guiamento por GP); SS-60: 20 a 60 km; SS-80: 20 a 90 km; SS-150: 29 a 150 Km e AVMT-300: 30 a 300 Km.
    Eis que surge o tão "cantado e decantado em versos AVMT-300", que alguns "experts" estão considerando de longo alcance. Ah! O míssil é capaz de bater o pré-sal, que está na faixa de 150/300km do litoral!
    E os nossos grupos de mísseis e foguetes (a previsão é de dois) estão sediados aonde? Um deles, o de Formosa/GO, está distante do Rio de Janeiro há nada mais nada menos do que 1447 Km! O outro grupo, por um acaso, está situado em Belém, para fazer frente a uma armada superpoderosa que cerre meios em direção á foz do Amazonas? Seria esse o nosso trunfo de dissuasão extra regional? Meu Deus! Que alguém me prove que não estamos "viajando na maionese".
    Ah! Mas os "7" projetos estratégicos do Exército! Nada contra! Mas seriam mesmo, todos, estratégicos na acepção da palavra? Que não se duvide, ou o País toma vergonha na cara e denuncia este ajuste internacional que nos limita a 300km/500 kg ou vamos começar a apanhar bem cedo, com os "grandes predadores militares" mandando seus "presentes" desde 1500/2500 km.
    Vejam que, já do mar, esses poderosos inimigos podem atingir nossas baterias de "ASTROS II" ainda em Brasília. E nós? Parece que ninguém se dá conta! Nós vamos estar em deslocamento acelerado pelas nossas estradas esburacadas, correndo atrás do atraso desde a saída da capital federal.
    Brasileiros, 300 km de alcance é muito pouco! "Grandes predadores militares" que cheguem à esta distância da nossa fronteira norte ou da bacia do pré sal, para eles, pela sua pletora de meios, é como se já tivessem alcançado a "distância de assalto", ou seja, aquela em que se manda "calar baionetas". Deixar esta gente chegar assim, sem nenhum castigo de longa distância, é não dar a mínima para nossos filhos e netos que vão estar na linha de frente. Ah! Mas o Projeto SISFRON! O Projeto "SISFRONILDO" está p’rá lá de MARRAKESCH! É preciso priorizar hoje, agora, para ontem, o Projeto VETOR DE RESPEITO 1500, quiçá 2500 km!
    Um remendo urgente, emergencial, seria dotar nossas "14" belonaves de escolta da Marinha, cada uma, com uma seção de ASTROS II, a fim de que os ínfimos 300 km fossem contados já a partir de alto mar. A propósito, esses navios de guerra já foram, todos, dotados com os mísseis EXOCET (que a Força Naval já fabrica) para ataque/defesa aproximada ou se vai priorizar os recursos para compra de "27" navios patrulha, aqueles para exercício de tiro ao alvo pelo inimigo? Outra linha-de-ação (de remendo, até se dispor do VDR-1500) é dotar, todos, os grupos de artilharia do Rio de Janeiro de "uma" bateria de ASTROS II.
    PRRPAIVA
    CEL INF E EM

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