Sobre a ascensão do poder aéreo chinês e algumas preocupações decorrentes do comando americano no Japão…

Enquanto o orçamento de Defesa dos EUA luta por manter as forças americanas no Iraque e consome aqui uma parcela essencial das suas despesas, a China moderniza sem parar as suas forças armadas e segundo o responsável máximo das forças americanas no Japão, o Lt. General Bruce Wright, as suas defesas são agora impenetráveis a todos, menos aos mais modernos aviões norte-americanos.


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O comandante americano revelou que acredita que é a manutenção do esforço de guerra no Iraque que está a reduzir perigosamente a disponibilidade de tropas e equipamentos para outras contingências que possam surgir algures no mundo. Mas, sobretudo, não estão a ficar disponíveis fundos para substituir ou reequipar a força aérea… 


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General Bruce Wright | Reprodução

Enquanto a força área americana envelhece a olhos vistos, a China moderniza-se sem parar (segundo as palavras do próprio general) reequipando-se com Su-27 e Su-30MKK de origem russa e produz um número crescente do seu próprio caça de 4ª geração, o J-10. Embora o orçamento militar chinês seja muito inferior ao dos EUA, os seus 45 biliões de dólares são muito inferior ao valor real, já que não conta com alguns dos sistemas de armas mais caros, com todos os custos de desenvolvimento e com uma série de itens que estão alocados a outros orçamentos, de outros ministérios. O desfasamento é particularmente flagrante no domínio do Ar.

Já abordamos antes este problema e torna-se particularmente evidente na presença aérea americana no Japão onde os seus F-15 têm uma idade média de 24 anos e os KC-135 Stratotanker abastecedores em vôo, 46 anos!… 

Segundo o general Wright as defesas aéreas chinesas são já impermeáveis aos caças F-15 e F-16 ao seu dispôr no Japão e somente o F-22 ou o JSF é que seria capazes de assegurar localmente a vantagem da USAF

Segundo o general: “Os nossos aviões são muito mais antigos que os aparelhos que teriam que enfrentar. Pela primeira na História, estamos a ver uma outra nação, neste caso a China, com caças mais recentes que os nossos. Sabemos que eles continuam a investir a um nível sem precedentes.”

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