Brasil: Rio de Janeiro acolhe maior feira de defesa e segurança da América Latina

O Rio de Janeiro será, a partir de hoje, ponto de encontro de fabricantes da indústria de defesa brasileira e mundial na maior e mais importante feira de defesa e segurança da América Latina, esta semana. Rio de Janeiro, Brasil, 14 Abr (Lusa) - A sétima feira da defesa e do espaço aéreo da América Latina começa hoje e prolonga-se até sexta-feira, pretendendo ampliar espaços para o debate sobre o sector de defesa nos países latinoamericanos e apresentar a produção técnico-científica e a capacitação tecnológica dos países da região. A feira será um palco de convergência dos principais fabricantes da comunidade de defesa, incluindo oficiais das Forças Armadas da América Latina, além de autoridades e diplomatas. Cerca de 300 expositores, de mais de 30 países, estarão presentes, entre eles, desenvolvedores de tecnologia de ponta em equipamentos, sistemas, dispositivos de proteção, simuladores, aviões, veículos e embarcações militares e sistemas de comunicação. Um dos destaques da feira será a realização do II Seminário de Defesa, que discutirá, em paralelo ao certame, temas que englobam projectos e custos da Força, Tecnologias de Defesa Aplicadas, além de finanças de defesa. Da agenda consta ainda o IV Simpósio Internacional de Logística Militar que pretende ampliar a "cultura de logística militar". A feira deverá atrair, este ano, um público de 16 mil visitantes com delegações oficiais de 50 países. O evento contará com a presença de expositores de diversos países, entre eles Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Espanha, Israel, Rússia, Índia, Coreia e Ucrânia. O presidente Lula da Silva deverá visitar hoje o certame acompanhado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e pelos comandantes das Forças Armadas. Durante a feira, a Aeronáutica deverá assinar um contrato, em parceria com a Empresa Brasileira de Aeronáutira (Embraer), de desenvolvimento da aeronave KC-390 que poderá voar mais alto e mais rápido do que os aviões comerciais. O projecto deste avião militar insere-se nos objectivos estratégicos da Força Aérea Brasileira. O governo brasileiro vai investir inicialmente entre 50 e 60 milhões de reais (entre 17 e 21 milhões de euros) no programa, o equivalente a cinco por cento do custo total do projecto. O desenvolvimento deste produto poderá alçar o Brasil a uma posição de destaque como fabricante de aviões militares de grande porte para apoio logístico. (FO)

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