Independência deixa fora de combate Fragata holandesa no último dia da Joint Warrior

Kaiser Konrad
A bordo da F44
Mar do Norte
Cobertura Exclusiva de Defesanet
 


A situação tática que antecedeu o início do engajamento com a Fragata Holandesa HNLMS F802 De Zeven Provinciën consistia da aproximação do USS Vella Gulf, do Grupo-Tarefa 606 a um navio da Força Multinacional, a Fragata belga F931 Lousie-Marie
 
Após inúmeras chamadas no canal VHF 16, o navio belga ameaçou abrir fogo contra o USS Vella Gulf e cumprindo as regras de autodefesa, deu-se início o embate. 

O "De Zeven Provincien" foi identificado positivamente logo após a aproximação entre Vella Gulf e Lousie-Marie. Por estar em rumo de interceptação a um navio aliado, foi solicitado ao Comando do Grupo-Tarefa a permissão para o engajamento.

Através de Designação de Armas passada pelo console de armas (navio adquirido pela Alça Optrônica), foram feitos os ajustes de lançamento do míssil superfície-superfície EXOCET e realizada uma salva dupla sobre o navio De Zeven Provincien. Logo após, visando auxiliar o Destroyer americano Vella Gulf, foram efetuados contra o navio Lousie-Marie 50 disparos com canhão de 4.5 pol.

Após o engajamento contra o navio belga, houve uma nova salva dupla de EXOCET contra o navio holandês, totalizando quatro mísseis lançados sobre o inimigo. O De Zeven Provincien, avariado e sem seus equipamentos de navegação partiu rumo sul e cerca de 3 horas depois foi novamente identificado pela fragata brasileira. 

A F44 utilizou seu canhão de 4,5 pol e engajou com uma salva de 30 tiros e posteriormente outra de 50 tiros. Recebendo fogo pesado do navio brasileiro o destroyer holandês, numa última ação de resistência apontou seu canhão e fez fogo simultâneo sobre a F44. 

Em função dos ataques sofridos o resultado determinado pelo juiz avaliador da Joint Warrior foi que o De Zeven Provincien ficou à deriva com avaria elétrica total, e a Fragata Independência cumpriu sua missão de neutralizar todas as embarcações inimigas que adentrassem em sua área de responsabilidade.

Ao término da Joint Warrior, a F44 registrou uma das mais importantes participações brasileiras em exercícios internacionais, mostrando, mais uma vez, a qualidade e o profissionalismo do militar brasileiro.

BRAVO-ZULU INDEPENDÊNCIA

DEFESANET – COBERTURA EXCLUSIVA
OPERAÇÃO JOINT WARRIOR 101

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