A Odebrecht quer ser gente grande no setor bélico

Clayton Netz - O Estado de S.Paulo

Pelo andar da carruagem, a incursão da Odebrecht na área de defesa não ficará restrita à participação no Consórcio Baía de Sepetiba, formado em parceria com a francesa DCNS para construir as obras de infraestrutura do estaleiro onde serão construídos os quatro submarinos Scorpéne convencionais e o casco de um submarino nuclear, comprados em 2008 pelo governo brasileiro por 6,8 bilhões. Além das instalações civis, na Baía de Sepetiba, no litoral fluminense, já é certo que a Odebrecht Industrial, controlada pelo grupo baiano, também participe da construção dos submarinos. Embora não haja uma estratégia definida, já se sabe que a empresa deverá também entrar na fabricação de produtos bélicos. Ao mesmo tempo, a Odebrecht Industrial movimenta-se para participar do programa de interiorização do Exército, que prevê a construção de quartéis e postos avançados em regiões remotas do País.

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